O Brasil produz em média 240 mil toneladas de lixo por dia.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Permacultura - para saber melhor e pensar sobre...
Pode-se definir a
Permacultura, literalmente, como CULTURA PERMANENTE. O conceito foi
desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill
Mollison, referindo-se à criação e desenvolvimento de pequenos sistemas
produtivos organicamente integrados (a casa, o entorno, as pessoas...)
proporcionando responder às necessidades humanas básicas de uma maneira
harmoniosa. Ela se caracteriza por projetos que utilizam-se de métodos
ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis para responder a essas
necessidades básicas sem explorar nem poluir o meio ambiente, buscando a
auto suficiência a longo prazo. Entende-se que tanto o habitante quanto
a sua morada e também o meio ambiente em que estão inseridos fazem
parte de um mesmo e único organismo vivo...
A Permacultura trata plantas, animais, construções, infraestrutura (água, energia, comunicações) não como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado. Para isso, são necessárias a observação e a combinação de vários aspectos: os ecossistemas, a sabedoria ancestral e também o conhecimento científico, aproveitando as qualidades inerentes das plantas e animais, combinando suas características naturais com os elementos que compõem a paisagem, mais a infraestrutura existente, para assim produzir sistemas que suportem o desenvolvimento da vida, tanto na cidade quanto no campo, e utilizando-se o mínimo de recursos possíveis.
A Permacultura aproveita todos os recursos disponíveis, e faz uso da maior quantidade de maneiras possíveis de se aproveitar cada elemento presente na composição natural do espaço. Mesmo os excedentes e dejetos produzidos por plantas, animais e atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.
As plantações são organizadas de modo que se aproveite da melhor maneira possível toda a água e a luz disponíveis. Elas são arranjadas num padrão circular em forma de mandalas, com acesso facilitado por todos os lados. Os pomares são cobertos de leguminosas imitando o ambiente das florestas. Os galinheiros são rotativos, para que as galinhas sejam deslocadas para outro ponto após terem estercado a terra, que será usada para outro fim, enquanto que as galinhas preparam e adubam uma nova área.
O princípio básico da Permacultura é: trabalhar "com" e "a favor de", e não "contra" a natureza.
Os sistemas Permaculturais são desenvolvidos para durar tanto quanto seja possível, com o mínimo de intervenção. Os sistemas são tipicamente energizados com a luz do sol, os ventos, e/ou as águas, produzindo energia suficiente para suas próprias necessidades. Procura-se aproveitar também toda a flora local, associando árvores, ervas, arbustos e plantas rasteiras...que se alimentam e se protegem mutuamente. A água da chuva também é aproveitada através da instalação de captadores, que faz com que a água seja armazenada e utilizada para diversos fins, como a descarga do vaso sanitário, por exemplo.
E esses são apenas alguns exemplos das muitas possibilidades trabalhadas na Permacultura.
http://novo.ipemabrasil.org.br/sobre/permacultura
A Permacultura trata plantas, animais, construções, infraestrutura (água, energia, comunicações) não como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado. Para isso, são necessárias a observação e a combinação de vários aspectos: os ecossistemas, a sabedoria ancestral e também o conhecimento científico, aproveitando as qualidades inerentes das plantas e animais, combinando suas características naturais com os elementos que compõem a paisagem, mais a infraestrutura existente, para assim produzir sistemas que suportem o desenvolvimento da vida, tanto na cidade quanto no campo, e utilizando-se o mínimo de recursos possíveis.
A Permacultura aproveita todos os recursos disponíveis, e faz uso da maior quantidade de maneiras possíveis de se aproveitar cada elemento presente na composição natural do espaço. Mesmo os excedentes e dejetos produzidos por plantas, animais e atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.
As plantações são organizadas de modo que se aproveite da melhor maneira possível toda a água e a luz disponíveis. Elas são arranjadas num padrão circular em forma de mandalas, com acesso facilitado por todos os lados. Os pomares são cobertos de leguminosas imitando o ambiente das florestas. Os galinheiros são rotativos, para que as galinhas sejam deslocadas para outro ponto após terem estercado a terra, que será usada para outro fim, enquanto que as galinhas preparam e adubam uma nova área.
O princípio básico da Permacultura é: trabalhar "com" e "a favor de", e não "contra" a natureza.
Os sistemas Permaculturais são desenvolvidos para durar tanto quanto seja possível, com o mínimo de intervenção. Os sistemas são tipicamente energizados com a luz do sol, os ventos, e/ou as águas, produzindo energia suficiente para suas próprias necessidades. Procura-se aproveitar também toda a flora local, associando árvores, ervas, arbustos e plantas rasteiras...que se alimentam e se protegem mutuamente. A água da chuva também é aproveitada através da instalação de captadores, que faz com que a água seja armazenada e utilizada para diversos fins, como a descarga do vaso sanitário, por exemplo.
E esses são apenas alguns exemplos das muitas possibilidades trabalhadas na Permacultura.
http://novo.ipemabrasil.org.br/sobre/permacultura
quarta-feira, 29 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
A
pegada de carbono vem da expressão em inglês "carbon footprint", e está
relacionada à nossa pegada ambiental que afeta o mundo todo, medindo
quanto de dióxido de carbono produzimos por meio de nossas atividades
diárias e como algumas atitudes fazem crescer a emissão de gases de
efeito estufa, consequentemente contribuindo para o aquecimento global.
Geralmente, cada indivíduo tem uma pegada de 4 toneladas de dióxido de carbono por ano. Alguns sites bacanas e interativos te ajudam a calcular a sua própria pegada de carbono, como o site português CGD.
Vamos começar aos poucos e pensar na despensa da sua casa. Será que a sua cozinha é tão "verde" quanto você imaginava? Veja a lista que fizemos para que sua despensa seja mais ecologicamente amigável.
1. Evite compras semanais
Não faça compras à toa, pois além de perder tempo, isso traz consequências ao meio ambiente, o que acaba sendo uma atitude pouco eficiente e nada ecológica. Faça listas de compras para evitar ter que sair novamente por ter esquecido um só item - o ideal é a chamada despesa aqui no Brasil, quando você faz as compras de todos os itens básicos mensalmente.
2. Use sacolas reutilizáveis
Estão lembrados de todo o rebuliço que houve por conta das sacolinhas plásticas? Não é mito, elas realmente levam cerca de dez anos para se decomporem, além de que seu descarte incorreto acarreta na poluição dos mares, por exemplo, causando morte de vários animais marinhos que ingerem fragmentos plásticos. Então, lembre-se de carregar consigo sacolas reutilizáveis (como as oxibiodegradáveis ou ecobags) para levar suas compras. Veja outras alternativas às sacolinhas de supermercado aqui.
3. De olho na embalagem
Ao fazer suas compras, observe se as embalagens dos produtos são recicladas ou recicláveis e, se possível, opte por elas. Além disso, você pode comprar especiarias a granel em vez das industrializadas e armazená-las em potes e recipientes reciclados esterilizados.
4. Evite desperdiçar alimentos
Não deixe seus alimentos estragarem, para isso, você pode utilizar frascos transparentes para armazenar a comida, datar os alimentos perecíveis para saber até quando eles podem ser utilizados, e organizar sua despensa de forma que você utilize primeiro os alimentos com expiração da data de validade mais próxima. Veja aqui 18 dicas para evitar o desperdício de alimentos.
5. Use uma composteira
A compostagem é a reutilização do lixo orgânico que o transforma em adubo. Fazer compostagem doméstica minimiza os impactos ambientais do seu consumo diário, assim diminuindo a sua pegada de carbono.
6. Prefira itens cultivados localmente
Prefira comprar itens que sejam produzidos em lojas locais. Comprar temperos e especiarias, por exemplo, que são cultivados em lugares mais distantes pode aumentar sua pegada de carbono. Adquiri-los de fazendas locais e nas feiras é uma boa pedida. Outra ideia é fazer sua própria horta orgânica, ou ainda, se você não tiver muito espaço para isso, você pode criar uma horta na janela da sua casa.
7. Seja vegetariano uma vez por semana
Sendo vegetariano pelo menos uma vez por semana, você poupa os enormes gastos de água e de energia que ocorrem no processo de produção para o consumo de carne, e portanto, além de fazer muito bem para a sua saúde, essa atitude diminui a sua pegada de carbono. Se conseguir manter essa dieta duas ou três vezes na semana, será ainda melhor.
8. Use produtos de limpeza “verdes”
Você pode usar vinagre, limão, bicarbonato de sódio e óleos essenciais em vez de produtos industrializados, pois, além de serem menos nocivos ao meio ambiente, eles irão fazer um favor para a sua pele, para os seus pulmões e para o seu bolso também!
9. Evite comidas processadas
Os alimentos processados são uma grande facilidade, mas tal economia de tempo e dinheiro pode acarretar em consequências enormes para a sua saúde. Muitos dos alimentos processados possuem aditivos, conservantes e ingredientes artificiais que são tóxicos ao nosso organismo. Portanto, dê um tempo a batatas chips, refrigerantes e carnes processadas. Além de fazerem mal à nossa saúde, as técnicas empregadas no sistema de produção de tais alimentos trazem impactos para o meio ambiente. Evite-os ao máximo!
10. Leia os rótulos
É sempre importante saber exatamente o que você está ingerindo. Portanto, atenção aos rótulos e fique longe de produtos enlatados que tenham ingredientes processados, como açúcares, gorduras e substâncias químicas.
http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2015/julho/dez-dicas-para-diminuir-as-pegadas-de-carbono-da#ixzz3gZn19rq2
Condições de uso do conteúdo
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Geralmente, cada indivíduo tem uma pegada de 4 toneladas de dióxido de carbono por ano. Alguns sites bacanas e interativos te ajudam a calcular a sua própria pegada de carbono, como o site português CGD.
Vamos começar aos poucos e pensar na despensa da sua casa. Será que a sua cozinha é tão "verde" quanto você imaginava? Veja a lista que fizemos para que sua despensa seja mais ecologicamente amigável.
1. Evite compras semanais
Não faça compras à toa, pois além de perder tempo, isso traz consequências ao meio ambiente, o que acaba sendo uma atitude pouco eficiente e nada ecológica. Faça listas de compras para evitar ter que sair novamente por ter esquecido um só item - o ideal é a chamada despesa aqui no Brasil, quando você faz as compras de todos os itens básicos mensalmente.
2. Use sacolas reutilizáveis
Estão lembrados de todo o rebuliço que houve por conta das sacolinhas plásticas? Não é mito, elas realmente levam cerca de dez anos para se decomporem, além de que seu descarte incorreto acarreta na poluição dos mares, por exemplo, causando morte de vários animais marinhos que ingerem fragmentos plásticos. Então, lembre-se de carregar consigo sacolas reutilizáveis (como as oxibiodegradáveis ou ecobags) para levar suas compras. Veja outras alternativas às sacolinhas de supermercado aqui.
3. De olho na embalagem
Ao fazer suas compras, observe se as embalagens dos produtos são recicladas ou recicláveis e, se possível, opte por elas. Além disso, você pode comprar especiarias a granel em vez das industrializadas e armazená-las em potes e recipientes reciclados esterilizados.
4. Evite desperdiçar alimentos
Não deixe seus alimentos estragarem, para isso, você pode utilizar frascos transparentes para armazenar a comida, datar os alimentos perecíveis para saber até quando eles podem ser utilizados, e organizar sua despensa de forma que você utilize primeiro os alimentos com expiração da data de validade mais próxima. Veja aqui 18 dicas para evitar o desperdício de alimentos.
5. Use uma composteira
A compostagem é a reutilização do lixo orgânico que o transforma em adubo. Fazer compostagem doméstica minimiza os impactos ambientais do seu consumo diário, assim diminuindo a sua pegada de carbono.
6. Prefira itens cultivados localmente
Prefira comprar itens que sejam produzidos em lojas locais. Comprar temperos e especiarias, por exemplo, que são cultivados em lugares mais distantes pode aumentar sua pegada de carbono. Adquiri-los de fazendas locais e nas feiras é uma boa pedida. Outra ideia é fazer sua própria horta orgânica, ou ainda, se você não tiver muito espaço para isso, você pode criar uma horta na janela da sua casa.
7. Seja vegetariano uma vez por semana
Sendo vegetariano pelo menos uma vez por semana, você poupa os enormes gastos de água e de energia que ocorrem no processo de produção para o consumo de carne, e portanto, além de fazer muito bem para a sua saúde, essa atitude diminui a sua pegada de carbono. Se conseguir manter essa dieta duas ou três vezes na semana, será ainda melhor.
8. Use produtos de limpeza “verdes”
Você pode usar vinagre, limão, bicarbonato de sódio e óleos essenciais em vez de produtos industrializados, pois, além de serem menos nocivos ao meio ambiente, eles irão fazer um favor para a sua pele, para os seus pulmões e para o seu bolso também!
9. Evite comidas processadas
Os alimentos processados são uma grande facilidade, mas tal economia de tempo e dinheiro pode acarretar em consequências enormes para a sua saúde. Muitos dos alimentos processados possuem aditivos, conservantes e ingredientes artificiais que são tóxicos ao nosso organismo. Portanto, dê um tempo a batatas chips, refrigerantes e carnes processadas. Além de fazerem mal à nossa saúde, as técnicas empregadas no sistema de produção de tais alimentos trazem impactos para o meio ambiente. Evite-os ao máximo!
10. Leia os rótulos
É sempre importante saber exatamente o que você está ingerindo. Portanto, atenção aos rótulos e fique longe de produtos enlatados que tenham ingredientes processados, como açúcares, gorduras e substâncias químicas.
http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2015/julho/dez-dicas-para-diminuir-as-pegadas-de-carbono-da#ixzz3gZn19rq2
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terça-feira, 14 de julho de 2015
Princípios da Permacultura
Princípios Éticos:
Cuidados com o planeta
Cuidados com as pessoas
Compartilhar excedentes (inclusive conhecimentos)
Limites ao consumo
Quanto mais se aproxima da natureza, menos se trabalha.
Quando criamos sistemas auto-sustentados, não precisamos trabalhar para alimentar e proteger os elementos do sistema. Uma floresta produtiva, uma vez estabelecida, exige muito pouco cuidado para se manter, Comparados com as monoculturas, sistemas altamente artificiais que nunca ocorrerão na natureza, sistemas permaculturais que se aproximam da natureza não precisam de adubo, irrigação nem defensivos. Produzem séculos a fio e melhoram cada vez mais o solo, recuperando também o regime das águas da região.
Podemos incorporar animais nestes sistemas se criarmos condições de vida parecidas com aquelas do habitat natural do animal. Tomando o exemplo da galinha, percebemos que é a natureza da galinha de pastar e de ciscar, de comer uma grande variedade de verduras, grãos (pode ser sementes de capins) e insetos. Elas vivem em bandos e sempre dormem no mesmo lugar, no alto. São relativamente resistentes ao frio, mas temem o calor, exigindo sombra. Sofrem predações de gaviões e raposas, precisando de uma boa proteção.
Analisando estas necessidades do animal, podemos muito bem criar uma floresta forrageira para galinhas, incorporando árvores frutíferas (amora, goiaba, acerola, etc.), com verduras rasteiras e grãos (milhetos, capins, etc.), criando um pasto equilibrado onde a galinha se alimenta e se protege. O único trabalho que sobra para o homem nestas condições é de coletar os ovos e vigiar o estado do pasto e dos animais. Uma vez estabelecido, este sistema dura muitos anos com o mínimo de investimento, dando lucro maior do que as granjas industrializadas que exigem altos investimentos em insumos e medicamentos. E, obviamente, a qualidade dos produtos será muito maior.
Substituir altos investimentos e trabalho por planejamento e criatividade.
ou
“Se o sistema está lhe dando muito trabalho, você ainda não pensou o suficiente”
Scott Pittman
O homem está longe de aproveitar plenamente os seus dons criativos. No planejamento de uma propriedade, reflexão e observação podem mostrar soluções engenhosas para os problemas, evitando gastos e trabalho. Podemos aproveitar ao máximo a força da gravidade, por exemplo, para a distribuição da água, colocando áreas de captação no alto da propriedade em vez de colocá-las, como muitos fazem nas baixas, e depois depender de bombas, Ou podemos observar que os animais de modo geral depositam mais esterco de noite do que de dia. O gado pode pastar nas áreas ricas das baixadas durante o dia e dormir em estábulos no alto da propriedade, retransportando assim os nutriente para o alto da propriedade, de onde, com a ajuda da força da gravidade, a distribuição se torna mais fácil.
Precisamos ter a coragem de criar soluções totalmente diferentes dos vizinhos. E precisamos perceber que nenhum sistema é perfeito: sempre tem espaço para mais um elemento, para mais uma função, muitas vezes simplesmente conectando dois elementos já existentes. O limite do sistema é a nossa criatividade.
O problema é a solução
Problemas apontam situações especiais que podem ter uma função única. Se uma área é árida, por exemplo, pode-se especializar em plantas da família dos cactos, como o Figo da Índia ou a cochonilha, um inseto que produz uma tinta valiosa e que se desenvolve no cactos Opuntia. Se uma encosta é pedregosa, ela pode oferecer condições especiais para certas plantas que não de adaptariam em outra áreas mais férteis da propriedade. Se as lavouras sofrem ataques de caracóis, sinal que esta região se presta para a criação destes. Todo problema aponta para uma oportunidade. É questão de enfoque.
A diversificação garante a estabilidade
A estabilidade de uma propriedade ou de uma comunidade depende da disponibilidade de uma gama de produtos espalhados ao longo do ano. Isto protege contra desastres climáticos, porque no caso de qualquer emergência (seca, tempestade), alguns dos produtos vão escapar, devido a uma resistência maior, ou devido ao fato de crescer em épocas diferentes. Deve-se sempre cogitar culturas de emergência, garantidas de dar alguma produção mesmo sob condições adversas. Os povos antigos fazem policulturas por este motivo. Policulturas que incorporam árvores no sistema são as mais estáveis do todas. Uma floresta produtiva dificilmente se abate com a seca ou com o granizo.
A estabilidade vem quando se fecham os ciclos
Quando uma parte do sistema sustenta outra, evita-se a necessidade de procurar insumos fora da propriedade, fortalecendo assim todo o sistema. Da mesma maneira, uma comunidade inteira ganha estabilidade quando os produtos circulam localmente, evitando assim perdas por desperdício ou sangria para uma metrópole central. Considerando, por exemplo, que um terão dos produtos agrícolas no Brasil se perdem antes de chegar à mesa do consumidor, podemos ver a importância do consumo local, que assegura que o que se produz não se perde no processo de transporte e distribuição.
Da mesma maneira, se numa comunidade o mesmo dinheiro troca de mãos muitas vezes, isto tem o mesmo efeito de ter uma quantidade muito maior de dinheiro disponível. Se este dinheiro vai embora para o centro urbano, a comunidade local se empobrece.
Um dos maiores perigos para a estabilidade de uma propriedade rural ou de uma comunidade¸ a poluição. A vida não se mantém onde não há água limpa, por exemplo. Visto que a poluição provém de produtos ainda não utilizados, podemos vê-la como uma fonte de renda em potencial quando se trata de esgotos, ou mesmo de sub-produtos industriais. Os agrotóxicos obviamente nunca oferecem um potencial para reciclagem (e deveriam ser banidos da face do planeta).
Precisamos responsabilizar-nos pelos nossos netos
Tivemos o privilégio de poder ainda desfrutar de florestas, de beber água limpa , de contemplar paisagens belas. Os nossos netos também têm este direito, e cabe a nós a responsabilidade de assegurar que estes direitos sejam respeitados. Isto pode sugerir muitas frentes de ação: conservação de áreas naturais ainda pouco modificadas pelo homem; desenvolvimento de uma forma de agricultura não devastadora; proteção das águas, especialmente do lençol freático. (Um rio pode-se limpar em poucos anos. Um lençol freático, uma vez poluído, dificilmente se limpa de novo). Em termos práticos, uma floresta desmatada leva entre doze a vinte anos para se recompor, e leva entre sessenta e duzentos anos para chegar a um estágio parecido ao original. Se colhermos somente as árvores no final do seus ciclos e plantarmos culturas adaptadas a estas condições de mata, podemos manter a cobertura vegetal e mesmo assim ter uma boa renda. Cada tipo de árvore tem as suas utilidades. Hoje, nos desmatamentos, a grande massa de madeira (com exceção das árvores mais conhecidas como o mogno) é desperdiçada.
Um agricultor pode muito bem plantar uma parte de sua propriedade com madeiras nobres, criando assim um patrimônio inabalável. Não importa se estas madeiras começarem a dar uma colheita daqui a vinte ou trinta anos: o agricultor, nesta época, já vai estar velho e as árvores podem garantir sua velhice, uma forma de aposentadoria particular. E como se pode colher as madeiras gradativamente, replantando ao mesmo tempo que colhe, ele cria um patrimônio para muitas gerações futuras.
Os problemas são basicamente domésticos e podem ser resolvidos no nível doméstico
Não há soluções em grande escala para problemas locais. Não há soluções tecnológicas para problemas que são basicamente sociais. Cada vez que uma família consegue se auto-sustentar, produzindo os seus próprios alimentos e reciclando os seus dejetos, esta deixa de participar da agricultura devastadora e deixa de poluir. Cada propriedade, mesmo bem pequena, pode captar água e produzir alimentos. As possibilidades são infinitas: podemos usar toda parede e até telhados das construções para produzir alimentos. Podemos captar água numa variedade de maneiras e reciclar toda água que utilizamos, fazendo-a render muito mais. Tomando como exemplo a perigosa falta de água potável: poucas pessoas se dão conta de que a descarga doméstica gasta 40% de toda a água consumida. Isto representa 100 litros de água por pessoa por dia! Pode-se imaginar a gravidade desta situação numa cidade de milhares ou milhões de pessoas. Podemos dar descarga com a água servida das pias ou do chuveiro, evitando assim este desperdício desastroso para toda a humanidade. Em áreas mais suburbanas ou rurais, podemos desenvolver privadas secas, das quais existem muitos modelos eficazes hoje. Lembrando que os esgotos são também grandes fatores de poluição de lagos, de rios e do mar, vemos a importância do tratamento doméstico dos efluentes através de filtros ou de sistemas com plantas. Uma aldeia (ou bairro) de 300 pessoas tem a capacidade humana de preencher todas as necessidades das pessoas do lugar. Mesmo numa situação urbana, pode-se aproveitar os espaços baldios para produzir alimentos e pequenos animais. Cada vez que isto ocorre, economiza-se petróleo e espaços naturais que hoje estão sendo desmatados para produzir alimentos em grande escala. Plantações pequenas e intensivas são muito mais produtivas em qualquer lugar do mundo. O pavor de falta de terras agrícolas é um mito: toda terra pode ser agrícola! O que se chama “agrícola” hoje são aquelas onde pode-se entrar com máquinas pesadas, comprovadamente destruidoras da estrutura do solo. De fato, as terras mais “agrícolas”, em termos de produção, são aquelas frente à porta da cozinha! (é claro que o grande problema é o fato da agricultura se industrializar e ser vista como produtora de dinheiro. Isto levanta grandes problemas práticos, já que se destrói para ganhar a curto tempo. Isto vai acabar de fato somente quando houver ou uma pressão pública em massa ou quando tais sistemas não forem mais viáveis economicamente. Há sinais de que os dois processo estão acontecendo. O aumento de custos em petróleo e agrotóxicos faz com que a agricultura intensiva e orgânica hoje se torne muito mais lucrativa. Se os problemas são basicamente domésticos e podem ser resolvidos a nível doméstico, isto implica que nós podemos resolver os nossos problemas, não precisando de algum engenheiro ou outro especialista, ou o governo, etc. para dar as soluções. O poder da ação volta para as mãos do indivíduo, da família, ou da comunidade local.
Todo sistema deve produzir mais energia do que consome
Quando falamos em “energia”, podemos pensar em calorias. Vários levantamentos tem mostrado que a agricultura industrializada é, em muitos casos, deficitária energeticamente: para cada caloria de alimento produzida, gastam-se duas a oito (ou mais!) calorias na forma de petróleo (transporte, insumos, máquinas agrícolas, etc.). Qualquer sistema deficitário, que seja em termos monetários ou energéticos, é fadado a falir, cedo ou tarde. Os sistemas permaculturais se tornam produtores energéticos de várias maneiras:
a) Produção intensiva em relação ao trabalho. Sistemas permanentes exigem poucas ou nenhuma máquina e pouco ou nenhum insumo, consumindo menos calorias do que produzem;
b) Produção para consumo local. Evitam-se assim gastos em transporte;
c) Utilização das energias do lugar (gravidade, transporte animal, sol, vento, etc.);
d) Reciclagem dos dejetos. Os fertilizantes industrializados são produzidos a partir do petróleo e exigem muitos gastos em transporte. Quando os insumos são produzidos localmente, evitam-se todos estes gastos;
e) Utilizando energias alternativas captadas no lugar: cozinhado com fogões solares e a lenha, biogás, painéis solares, etc.
Visa-se cooperação em vez de competição, integração em vez de fragmentação
O espírito de cooperação é a grande chave para a recuperação da qualidade de vida no planeta. Vista em termos sociais, a cooperação nos leva a ver todo estranho como amigo em potencial, enquanto a competição nos ensina a ver todo estranho com adversário em potencial. Esta mudança de atitude traz mudanças de comportamento fundamentais. Na cooperação, a energia é gasta de uma maneira mais construtiva, somando a energia de uns com os outros, em vez de se anularem mutuamente, como é o caso da competição. Na agricultura, esta mudança de atitude também transforma o comportamento. Se uma praga ataca a lavoura, um agricultor que se baseia em cooperação com a natureza procurará compreender o porque deste ataque. A planta está enfraquecida? O inseto está com fome por falta de um posto natural? Chega-se até a plantar alimentos para o inseto considerado ‘praga’, reconhecendo que este, como todo ser natural, merece viver. Este convívio pacífico com a natureza faz com que o agricultor não precise mais declarar guerra química na sua propriedade, produzindo assim alimentos de qualidade e limpos, sem comprometer a qualidade da água nem do solo. A cooperação nos leva a ver tudo como sendo interligado. Não é: “eu contra você”, mas “eu junto com você”. Não é: eu contra a praga, mas eu trabalhando em conjunto com a natureza, dentro de um contexto. Desaparece o sentido da fragmentação, de ver um mundo como formado de peças separadas, passando a ver o mundo como um todo integrado, onde mudanças em um elemento dentro do sistema (agrícola ou social), modifica a situação de muitos outros elementos que estão interligados com este. Isto é o que transforma o sistema todo.
A permacultura não é apenas uma técnica ou muito menos um pacote. É muito mais complexo que uma simples agricultura sem agrotóxicos, mais complexo que uma agricultura ecológica, ou sustentável, ou biodinâmica. É uma forma de viver que pode ou não envolver essas e outras técnicas. Ao mesmo tempo é muito mais simples por ser a conduta natural das coisas. Necessita apenas de uma observação sem máscaras, da natureza, sem pressa e com atenção. Sem preconceitos.
Grupo de Permacultura Centro de Ciências Agrárias da UFSC
http://www.cca.ufsc.br/permacultura/
O QUE É PERMACULTURA?

“Permanent Agriculture” em inglês – nasceu na cabeça de Bill Mollison, ex-professor universitário australiano, na década de 1970. Refugiado das loucuras da sociedade de consumo, Mollison percebeu que nem os cantos remotos do interior australiano onde morava seria poupado do colapso planetário iminente – a flora e a fauna estavam diminuindo sensivelmente…
“Resolvi”, falou Mollison na sua passagem pelo Brasil em junho de 1992, “que, se voltasse para o mundo, voltaria com uma coisa muito positiva”.
Foi assim que nasceu a idéia de criar sistemas de florestas produtivas para substituir as monoculturas de trigo e soja, responsáveis pelo desmatamento mundial. Observando e imitando as formas de florestas naturais do lugar, revelou-se possível a criação de sistemas altamente produtivos, estáveis e recuperadores dos ecossistemas locais.
Depois de dez anos implantando, com grande sucesso, tais sistemas em todos os continentes, Mollison e seus colaboradores perceberam que não adianta concentrar-se em sistemas naturais sem considerar os outros sistemas tão vitais para a sobrevivência humana: sistemas monetários, urbanos (arquitetura, reciclagem de lixo e águas), sociais e de crenças. A “Permanent Culture”.
Hoje a permacultura conta com mais de 10.000 praticantes em todos os continentes e mais de 220 professores trabalhando em tempo integral. A permacultura chegou no Brasil através do primeiro curso dado por Bill Mollison, em Porto Alegre. Hoje existe uma equipe de profissionais – agrônomos, engenheiros, arquitetos, etc. – que estão se aprofundando nestas idéias e que já fundaram o primeiro sistema LETS de troca de serviços da América Latina.
Baseada na prática de “Cuidar da Terra, cuidar dos homens e compartilhar os excedentes” (quer sejam dinheiro, tempo ou informações), a permacultura ousa acreditar na possibilidade da abundância para toda a humanidade através do uso intensivo de todos os espaços, através do aproveitamento e geração de energia, da reciclagem de todos os produtos (acabando assim com a poluição) e através da cooperação entre os homens para resolver os grandes e perigosos problemas que hoje assolam o planeta.
Grupo de Permacultura Centro de Ciências Agrárias da UFSC
http://www.cca.ufsc.br/permacultura/
http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/o-que-e-permacultura/
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Conexão Lusófona - Moradores de favela carioca transformam depósito de lixo em parque ecológico e viram exemplo mundial
A ideia de tornar um depósito de lixo num parque ecológico surgiu de dois moradores do Morro do Vidigal (Rio de Janeiro). Com o passar do tempo, tornou-se um projeto comunitário que realiza atividades de reflorestamento, reciclagem, paisagismo, agricultura urbana e uma equipa composta pelos moradores da favela removeu 16 toneladas de lixo que se haviam se acumulado por mais de 25 anos, e reciclaram alguns resíduos para a construção do próprio parque. Hoje, são 8,5 mil metros quadrados de jardim, horta comunitária e espaço de entretenimento em que pneus velhos foram transformados em escadas e assentos sanitários tornaram-se vasos de plantas. A iniciativa ganhou reconhecimento a nível mundial e já recebeu vários prêmios internacionais.http://www.conexaolusofona.org/moradores-de-favela-carioca-transformam-deposito-de-lixo-em-parque-ecologico-e-viram-exemplo-mundial/#.VaR10Pkm9XB
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Cuidados no dia a dia com o meio ambiente
Existem postos que coletam e levam seus resíduos.
Pare de descartar materiais não biodegradáveis no ambiente e certifique-se que o seu lixo esta sendo enviado ao lugar correto.
Quando estiver num lugar afastado, ensaque o lixo para deixá-lo em local apropriado e em boas condições.
Cuide para não despejar próximo a rios: detergentes com fosfatos, fertilizantes, cloro.
Não compre produtos cuja fabricação esteja ligada a produção não renovada.
Evite móveis em madeira sem comprovação de manejo sustentável, nem compre espécies silvestres, pois não há controle sobre esse tipo de extração.
Se possuir propriedade com mata nativa preserve-a ao máximo, mais ainda se tratar de mata ciliar (nas margens de cursos d’água).
Não provoque queimadas e, se precisar acender fogueira não deixe que o fogo se alastre e tenha certeza de apagá-la após o uso.
O que for realizado tendo como princípio a economia dos recursos naturais será uma ação de preservação.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
terça-feira, 12 de maio de 2015
sábado, 9 de maio de 2015
Ecopedagogia: Livro:Aqui é onde eu moro,aqui nós vivemos
Créditos: Ministério do Meio Ambiente
Escritos para conhecer,pensar e praticar o
Município Educador Sustentável
Autor: Carlos Rodrigues Brandão
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
2ª. Edição
terça-feira, 21 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
Alfabetização Ecológica

Editora Cultrix, 2006 - 312 páginas
Segundo os pensadores e educadores que escreveram este livro,
reorientar o modo como os seres humanos vivem e educar as crianças
para que atinjam seus potenciais mais elevados são tarefas com
aspectos bem semelhantes. Ambas têm de ser vistas e abordadas no contexto
dos sistemas - familiar, geográfico ecológico e político. Nosso empenho para
criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não
aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais,
em benefício de ambas as partes. Em outras palavras,
elas terão que ser 'ecologicamente alfabetizadas'.
O conceito de 'alfabetização ecológica', inspirado nas teorias de
Fritjof Capra e de outros líderes do Centro de Eco-Alfabetização,
localizado em Berkeley, na Califórnia, vai além de educação
ambiental como disciplina escolar. Os artigos e ensaios reunidos
nesse livro - publicação em língua portuguesa do Centro de
Eco-Alfabetização - revelam o trabalho que está sendo realizado
pela vasta rede de parcerias desse Centro. Numa escola de nível médio,
por exemplo, Alice Waters criou um programa que não apenas oferece
aos estudantes alimentos saudáveis, mas também os ensina a cultivar
uma horta - e nela estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia -
como parte do currículo. Entre os projetos estudantis apoiados pelo
Centro de Eco-Alfabetização e descritos nesse livro, estão a recuperação e
exploração de baias hidrográficas, parcerias entre fazendas e escolas, e
programas de educação ecológica voltados para a justiça ambiental.
'Alfabetização ecológica' reúne teoria e prática com base no que existe
de mais avançado em termos de pensamento sistêmico, ecologia e educação.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Que tal pensar no tamanho da sua pegada ecológica?
Você já parou
para pensar no tamanho da sua pegada ecológica, ou seja, no impacto que você
causa ao meio ambiente a partir das suas ações diárias? Pois é, quem faz essa
conta se assusta com os resultados... Entretanto, há várias maneiras de mudar a
sua forma de agir para adotar uma postura responsável com relação ao meio
ambiente!
É possível reduzir o consumo de alguns produtos que geram muitas embalagens e que agridem o meio ambiente. E ainda pode-se optar pelo consumo de produtos e serviços disponíveis no mercado, que traduzem uma ideia de respeito à natureza. Procure se informar sobre o que você compra, sobre a postura do fabricante, sobre a empresa, se a mesma realiza algum trabalho social, paga seus impostos em dia e preocupa-se com o meio ambiente do trabalho de seus empregados, isto é, qualidade de vida dos mesmos e outras informações relevantes.
Outro ponto importante é observar a quantidade de resíduos que você produz. Compre somente a quantidade de alimentos que você e sua família são capazes de consumir, pois evitando o desperdício, você estará reduzindo o volume de resíduos produzidos. Além disso, ao comprar alimentos industrializados, é válido escolher aqueles produtos que utilizam embalagens que serão retornáveis ou recicláveis. Ah! E sempre se lembrando de levar uma bolsa de casa, para evitar o uso de sacos plásticos.
Fazer a coleta seletiva é fundamental, pois é o primeiro passo para a reciclagem. E para quem se habilita, é possível reciclar todos os resíduos orgânicos através da compostagem. Contudo, se você refletir antes de produzir um resíduo, deixando de produzi-lo, o benefício será muito maior para todos nós.
A questão do transporte também deve ser lembrada. Sempre que possível, dê preferência para meios de transporte que sejam públicos e coletivos, como metrô, ônibus e outros. Se tiver carro, dê carona para os seus colegas de trabalho, familiares e amigos e evite usá-lo todos os dias. Andar de bicicleta e a pé são excelentes maneiras de entrar em forma, se locomovendo ecologicamente, ao mesmo tempo.
O uso da água é outro assunto de muita relevância. Não se esqueça de fazer o uso racional desse recurso que já é escasso em muitas regiões do planeta! Ao invés de usar mangueiras para limpar calçadas, utilize a vassoura e um balde de água. Não desperdice água ao fazer a sua higiene diária, ao tomar banho, escovar os dentes, lavar o rosto e etc.
Quanto ao consumo de energia elétrica, lembre-se sempre de desligar da tomada aqueles equipamentos eletrônicos que não estiverem em uso. Já existem opções de equipamentos que consomem menos energia e água, portanto dê preferência aos mesmos quando for adquirir algum eletrodoméstico ou equipamento eletrônico. Privilegie a iluminação natural dos ambientes e evite o uso de aquecedores e ar condicionados. Você também pode usar as escadas no lugar do elevador e fazer exercício preservando o meio ambiente.
Procure saber se no seu ambiente de trabalho são adotadas práticas ambientais. Em caso negativo, comece a observar se as impressões são feitas em ambas as folhas de papel, se é realizada coleta seletiva, qual é o destino de papéis e recicláveis e assim por diante. Monte um grupo de trabalho para isso, se necessário. E incentive seus colegas a utilizarem copos não descartáveis.
Faça trabalhos voluntários. É bom para você e excelente para quem recebe a ajuda! Redes sociais são essenciais para difundir boas práticas e informações úteis. Procure sempre se informar sobre a questão ambiental e sobre dicas que possam ajudar a reduzir os impactos ambientais que você produz. Jornais, livros, revistas, sites e blogs podem ser fontes valiosas de informações! E sempre passe aquilo que você aprendeu para adiante, divulgue seus conhecimentos, ensine o que você sabe para amigos, familiares, namorados, colegas de trabalho...
O melhor é ficar à vontade para desenvolver as suas próprias práticas ecológicas!
Ecomeninas
É possível reduzir o consumo de alguns produtos que geram muitas embalagens e que agridem o meio ambiente. E ainda pode-se optar pelo consumo de produtos e serviços disponíveis no mercado, que traduzem uma ideia de respeito à natureza. Procure se informar sobre o que você compra, sobre a postura do fabricante, sobre a empresa, se a mesma realiza algum trabalho social, paga seus impostos em dia e preocupa-se com o meio ambiente do trabalho de seus empregados, isto é, qualidade de vida dos mesmos e outras informações relevantes.
Outro ponto importante é observar a quantidade de resíduos que você produz. Compre somente a quantidade de alimentos que você e sua família são capazes de consumir, pois evitando o desperdício, você estará reduzindo o volume de resíduos produzidos. Além disso, ao comprar alimentos industrializados, é válido escolher aqueles produtos que utilizam embalagens que serão retornáveis ou recicláveis. Ah! E sempre se lembrando de levar uma bolsa de casa, para evitar o uso de sacos plásticos.
Fazer a coleta seletiva é fundamental, pois é o primeiro passo para a reciclagem. E para quem se habilita, é possível reciclar todos os resíduos orgânicos através da compostagem. Contudo, se você refletir antes de produzir um resíduo, deixando de produzi-lo, o benefício será muito maior para todos nós.
A questão do transporte também deve ser lembrada. Sempre que possível, dê preferência para meios de transporte que sejam públicos e coletivos, como metrô, ônibus e outros. Se tiver carro, dê carona para os seus colegas de trabalho, familiares e amigos e evite usá-lo todos os dias. Andar de bicicleta e a pé são excelentes maneiras de entrar em forma, se locomovendo ecologicamente, ao mesmo tempo.
O uso da água é outro assunto de muita relevância. Não se esqueça de fazer o uso racional desse recurso que já é escasso em muitas regiões do planeta! Ao invés de usar mangueiras para limpar calçadas, utilize a vassoura e um balde de água. Não desperdice água ao fazer a sua higiene diária, ao tomar banho, escovar os dentes, lavar o rosto e etc.
Quanto ao consumo de energia elétrica, lembre-se sempre de desligar da tomada aqueles equipamentos eletrônicos que não estiverem em uso. Já existem opções de equipamentos que consomem menos energia e água, portanto dê preferência aos mesmos quando for adquirir algum eletrodoméstico ou equipamento eletrônico. Privilegie a iluminação natural dos ambientes e evite o uso de aquecedores e ar condicionados. Você também pode usar as escadas no lugar do elevador e fazer exercício preservando o meio ambiente.
Procure saber se no seu ambiente de trabalho são adotadas práticas ambientais. Em caso negativo, comece a observar se as impressões são feitas em ambas as folhas de papel, se é realizada coleta seletiva, qual é o destino de papéis e recicláveis e assim por diante. Monte um grupo de trabalho para isso, se necessário. E incentive seus colegas a utilizarem copos não descartáveis.
Faça trabalhos voluntários. É bom para você e excelente para quem recebe a ajuda! Redes sociais são essenciais para difundir boas práticas e informações úteis. Procure sempre se informar sobre a questão ambiental e sobre dicas que possam ajudar a reduzir os impactos ambientais que você produz. Jornais, livros, revistas, sites e blogs podem ser fontes valiosas de informações! E sempre passe aquilo que você aprendeu para adiante, divulgue seus conhecimentos, ensine o que você sabe para amigos, familiares, namorados, colegas de trabalho...
O melhor é ficar à vontade para desenvolver as suas próprias práticas ecológicas!
Ecomeninas
http://ecomeninas.blogspot.com.br/2009/03/asmare.html
domingo, 5 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Saiba como Implantar a Coleta Seletiva em Casa
Primeiramente você precisa saber se a prefeitura da sua cidade realiza a coleta seletiva (CS) e se passa no seu bairro. Se sim, provavelmente o caminhão da coleta passa em dias específicos para recolhimento na região. Ela pode ser feita pelo próprio município, por uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis ou por uma empresa terceirizada contratada.
Se não houver no seu bairro e/ou na cidade o sistema de CS, a minha sugestão é fazer contato com a
Cooperativa de Catadores mais próxima e checar se eles podem propor (e cumprir!) uma frequência para pegar o lixo reciclável separado na fonte, ou se você pode deixar o material na cooperativa numa frequência semanal ou mensal. Neste caso, vale a pena um engajamento com os moradores da região, e os moradores do prédio (no caso de condomínio). É preciso ser viável para vocês e
economicamente para cooperativa também.
Depois vem um passo desafiante (porém motivador e encantador), que é a orientação para os membros
da família e para aqueles que, de alguma forma, prestam serviços domésticos quanto ao local de acúmulo desses materiais. É preferível deixar em um determinado local onde ficará guardado até a vinda do caminhão, com o cuidado para não acumular água de chuva e contaminação, esses cuidados são essenciais para evitar o aparecimento de roedores e vetores (animais que transmitem doenças). Essa orientação é uma forma de educação ambiental, uma vez que mostra como o processo de armazenagem de materiais para a CS dever ser feito, mas acima de tudo mostra a importância da separação e da participação das pessoas no processo.
Quanto aos porteiros e moradores de um prédio, você também pode orientá-los a colocar esses materiais em determinado local separado do lixo comum. No primeiro momento é aconselhável realizar uma convocação ou reunião com os moradores e porteiros para a conscientização e
educação ambiental com relação ao assunto. Para auxiliar neste processo, vocês podem colocar cartazes em lugares específicos para que as pessoas tomem conhecimento do assunto. Por
exemplo, no local onde o lixo é depositado nos andares, no coletor geral do prédio, ou ainda nas escadas e elevadores.
Cooperativa de Catadores mais próxima e checar se eles podem propor (e cumprir!) uma frequência para pegar o lixo reciclável separado na fonte, ou se você pode deixar o material na cooperativa numa frequência semanal ou mensal. Neste caso, vale a pena um engajamento com os moradores da região, e os moradores do prédio (no caso de condomínio). É preciso ser viável para vocês e
economicamente para cooperativa também.
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| Fonte: Diário do Grande ABC |
da família e para aqueles que, de alguma forma, prestam serviços domésticos quanto ao local de acúmulo desses materiais. É preferível deixar em um determinado local onde ficará guardado até a vinda do caminhão, com o cuidado para não acumular água de chuva e contaminação, esses cuidados são essenciais para evitar o aparecimento de roedores e vetores (animais que transmitem doenças). Essa orientação é uma forma de educação ambiental, uma vez que mostra como o processo de armazenagem de materiais para a CS dever ser feito, mas acima de tudo mostra a importância da separação e da participação das pessoas no processo.
Quanto aos porteiros e moradores de um prédio, você também pode orientá-los a colocar esses materiais em determinado local separado do lixo comum. No primeiro momento é aconselhável realizar uma convocação ou reunião com os moradores e porteiros para a conscientização e
educação ambiental com relação ao assunto. Para auxiliar neste processo, vocês podem colocar cartazes em lugares específicos para que as pessoas tomem conhecimento do assunto. Por
exemplo, no local onde o lixo é depositado nos andares, no coletor geral do prédio, ou ainda nas escadas e elevadores.

É importante ressaltar que o material deve estar limpo. Contudo, se faz necessária a consciência no
processo de higienização do material (nada de desperdiçar água no processo!), apenas enxague de forma que ele não contamine os demais materiais colocados juntos. No Brasil, não temos um sistema de coleta seletiva separada, de forma que todos os materiais recicláveis são coletados juntos, e encaminhados para uma cooperativa de catadores, onde será realizada a separação e triagem do material. Esse processo de cores distintas por materiais foi importado de um modelo que não funciona
aqui e só confunde a cabeça das pessoas. Na Europa e em outros lugares funciona,pois a coleta é separada. Então você pode misturar tudo que é reciclável lembrando apenas de estarem LIMPOS e SECOS.
Alguns estados como o Rio de Janeiro e Brasília já adotaram o modelo de dois fluxos (cores) para as
lixeiras. A Resolução CONEMA RJ 55 de 2013, estabelece um novo padrão de cores, sendo duas cores: azul (recicláveis) e cinza (não recicláveis), além do terceiro fluxo: marrom, para compostáveis (se aplicável). Para maiores detalhes acesse Resolução CONEMA Nº 55. Em Brasília, a separação também é por dois fluxos: orgânico (úmido) e seco, conforme material de campanha da Coleta Seletiva.
Seguindo as dicas da Resolução Conema 55/2013 de como acondicionar os tipos de resíduos, você
precisa de duas lixeiras: uma para o orgânico que será recolhido pelo caminhão de lixo comum, em sacos pretos para que eles possam identificar que este material vai para um aterro sanitário; e outra lixeira para os materiais recicláveis, em sacos transparentes, para que possam ser identificadas como materiais passíveis de reciclagem.
Passíveis de reciclagem, pois temos alguns materiais como o isopor, por exemplo, que pode ser
reciclável, mas que ainda não é comercializado no Brasil. Mesmo diante de casos assim, separe tudo aquilo que pode ser reciclável, e caso a coleta não seja viável economicamente para comercialização das cooperativas, esses materiais são destinados corretamente para um aterro. O copinho plástico também é outro exemplo, ele é passível de reciclagem, mas como a comercialização é feita por
fardos em toneladas, acaba não sendo um bom negócio paras as cooperativas, e ele se torna um grande "vilão" nos galpões de triagem e separação.
O lixo orgânico pode ainda ser transformado em composto orgânico através da compostagem, virando um adubo que pode ser utilizado em hortas e jardins. Se tiver um jardim em casa, escolha um espaço para compostagem, ou faça uma composteira caseira para cozinhas feita com caixa, num processo super simples. Você pode encontrar no site do eCycle como fazer ou comprar uma composteira caseira.
Nosso lixo doméstico é composto por 60% de resíduos orgânicos. Quando compostado, boa parte do seu lixo deixará de ser encaminhado para um aterro sanitário, colaborando para uma maior vida útil dele e ainda gerando adubo de alta qualidade. E você ainda participa ativamente da busca por soluções para um mundo mais sustentável!
É normal que tenhamos dúvidas com relação ao assunto, o que impede, muitas vezes, o início do
processo de separação na fonte. Por isso, é importante colocar informações em lugares específicos para que as pessoas da sua casa tomem conhecimento do assunto e saibam como e onde separar. Por exemplo, no local onde o lixo é depositado e próximo as lixeiras.
São considerados recicláveis os resíduos que possuem interesse de transformação, que têm mercado
ou operação que viabiliza sua transformação industrial (acesse lixo.com.br e saiba mais). Para citar outro exemplo: fraldas descartáveis são recicláveis (há empresas como a Knowaste que fazem isso), mas no Brasil (ainda) não há essa tecnologia. Portanto, não há destino alternativo aos aterros sanitários para fraldas descartáveis no Brasil. Isto é, no nosso contexto, as fraldasdescartáveis não são consideradas materiais recicláveis. Estes exemplos servem para que possamos entender que não existe uma “receita de bolo”, e a importância do programa de coleta seletiva municipal ter coerência com a
realidade local, ou seja, a realidade social, ambiental e econômica.
Para saber mais sobre Coleta Seletiva acesse o material elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Você também é responsável pelo resíduo que gera. E aí? Está pronto para iniciar o seu processo de coleta seletiva?! Mãos a obra!
http://www.autossustentavel.com/2015/03/saiba-como-implantar-coleta-seletiva.html#ixzz3WJMI7jCJ
processo de higienização do material (nada de desperdiçar água no processo!), apenas enxague de forma que ele não contamine os demais materiais colocados juntos. No Brasil, não temos um sistema de coleta seletiva separada, de forma que todos os materiais recicláveis são coletados juntos, e encaminhados para uma cooperativa de catadores, onde será realizada a separação e triagem do material. Esse processo de cores distintas por materiais foi importado de um modelo que não funciona
aqui e só confunde a cabeça das pessoas. Na Europa e em outros lugares funciona,pois a coleta é separada. Então você pode misturar tudo que é reciclável lembrando apenas de estarem LIMPOS e SECOS.
Alguns estados como o Rio de Janeiro e Brasília já adotaram o modelo de dois fluxos (cores) para as
lixeiras. A Resolução CONEMA RJ 55 de 2013, estabelece um novo padrão de cores, sendo duas cores: azul (recicláveis) e cinza (não recicláveis), além do terceiro fluxo: marrom, para compostáveis (se aplicável). Para maiores detalhes acesse Resolução CONEMA Nº 55. Em Brasília, a separação também é por dois fluxos: orgânico (úmido) e seco, conforme material de campanha da Coleta Seletiva.
precisa de duas lixeiras: uma para o orgânico que será recolhido pelo caminhão de lixo comum, em sacos pretos para que eles possam identificar que este material vai para um aterro sanitário; e outra lixeira para os materiais recicláveis, em sacos transparentes, para que possam ser identificadas como materiais passíveis de reciclagem.
Passíveis de reciclagem, pois temos alguns materiais como o isopor, por exemplo, que pode ser
reciclável, mas que ainda não é comercializado no Brasil. Mesmo diante de casos assim, separe tudo aquilo que pode ser reciclável, e caso a coleta não seja viável economicamente para comercialização das cooperativas, esses materiais são destinados corretamente para um aterro. O copinho plástico também é outro exemplo, ele é passível de reciclagem, mas como a comercialização é feita por
fardos em toneladas, acaba não sendo um bom negócio paras as cooperativas, e ele se torna um grande "vilão" nos galpões de triagem e separação.
O lixo orgânico pode ainda ser transformado em composto orgânico através da compostagem, virando um adubo que pode ser utilizado em hortas e jardins. Se tiver um jardim em casa, escolha um espaço para compostagem, ou faça uma composteira caseira para cozinhas feita com caixa, num processo super simples. Você pode encontrar no site do eCycle como fazer ou comprar uma composteira caseira.
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| Composteira Caseira. Fonte: Planeta Sustentável |
Nosso lixo doméstico é composto por 60% de resíduos orgânicos. Quando compostado, boa parte do seu lixo deixará de ser encaminhado para um aterro sanitário, colaborando para uma maior vida útil dele e ainda gerando adubo de alta qualidade. E você ainda participa ativamente da busca por soluções para um mundo mais sustentável!
É normal que tenhamos dúvidas com relação ao assunto, o que impede, muitas vezes, o início do
processo de separação na fonte. Por isso, é importante colocar informações em lugares específicos para que as pessoas da sua casa tomem conhecimento do assunto e saibam como e onde separar. Por exemplo, no local onde o lixo é depositado e próximo as lixeiras.
São considerados recicláveis os resíduos que possuem interesse de transformação, que têm mercado
ou operação que viabiliza sua transformação industrial (acesse lixo.com.br e saiba mais). Para citar outro exemplo: fraldas descartáveis são recicláveis (há empresas como a Knowaste que fazem isso), mas no Brasil (ainda) não há essa tecnologia. Portanto, não há destino alternativo aos aterros sanitários para fraldas descartáveis no Brasil. Isto é, no nosso contexto, as fraldasdescartáveis não são consideradas materiais recicláveis. Estes exemplos servem para que possamos entender que não existe uma “receita de bolo”, e a importância do programa de coleta seletiva municipal ter coerência com a
realidade local, ou seja, a realidade social, ambiental e econômica.
Para saber mais sobre Coleta Seletiva acesse o material elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Você também é responsável pelo resíduo que gera. E aí? Está pronto para iniciar o seu processo de coleta seletiva?! Mãos a obra!
http://www.autossustentavel.com/2015/03/saiba-como-implantar-coleta-seletiva.html#ixzz3WJMI7jCJ
Coleta Seletiva de Lixo

É um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.
No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.
Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.
O lixo hospitalar também merece um tratamento especial, pois costuma estar infectado com grande quantidade de vírus e bactérias. Desta forma, é retirado dos hospitais de forma específica (com procedimentos seguros) e levado para a incineração em locais especiais.
A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Ela também contribui significativamente para a vida útil do aterro sanitário, uma vez que a quantidade de resíduos que será descartado para o aterro é menor. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.
- Saiba como Implantar a Coleta Seletiva em Casa: http://bit.ly/19LOAII
- OS 4 R'S EM AÇÃO: http://bit.ly/avsrli
- O Por que Reciclar?: http://bit.ly/bYrw9b

http://www.autossustentavel.com/2010/05/lixoes-aterros-sanitarios-e_30.html#ixzz3WJJgT3K0
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