sábado, 20 de dezembro de 2014

A importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente


Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.


Para isso, a necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”.


Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.


http://www.ecologiaurbana.com.br/sustentabilidade/sustentabilidade-social-tambem-e-fundamental/


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

HÁBITOS

Todos os nossos hábitos de moradia, alimentação, consumo, locomoção têm relação direta com a utilização dos recursos naturais, assim como nossas opções de lazer. Divertir-se é algo fundamental para a boa qualidade de vida, mas o lazer e o turismo predatório são responsáveis por algumas das mais visíveis Pegadas deixadas pelo homem no ambiente: a degradação de inúmeras paisagens em litorais, montanhas e cidades históricas.

Procure conhecer as chamadas “viagens sustentáveis”, nas quais o transporte e a estadia são coletivos, a mão de obra local é valorizada, assim como o artesanato e as comidas típicas da região. Da mesma forma, no lazer urbano, é importante valorizar o contato com a Natureza, visitando parques, estações ecológicas, e evitar a geração de grande quantidade de lixo.

A coleta seletiva também pode contribuir bastante na redução de sua Pegada. O lixo pode ser separado e entregue em Pontos de Entrega Voluntária (PEV) ou aos catadores e às cooperativas de reciclagem.
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/sua_pegada/reduza_sua_pegada/dicas_habitos.cfm

domingo, 30 de novembro de 2014

ECO PONTO - Aprendendo ser Sustentável


(RECICLAR É PARA TODOS– O INÍCIO...)

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada.
Ao depositar os seus resíduos corretamente, você está contribuindo diretamente para a reciclagem dos materiais que a partir daí, deixarão de ser resíduos!

Como separar o lixo doméstico e porquê?

Papel, papelão, vidro, plástico, orgânico, resíduos perigosos e outros tipos de lixo. Veja o que é a coleta seletiva e como você deve separar o lixo doméstico
ATENÇÃO
Não misture recicláveis com orgânicos – sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.
Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.
Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes de quem for recolher o material. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.
O que não vai para o lixo reciclável?
Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.
E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?
Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.
Outras dicas:
Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
Separação do lixo
Para fazer a coleta seletiva de lixo é preciso que os serviços de coleta do lixo consigam recolher e destinar o lixo como classificado.  Procure saber se na sua cidade  há disponível o serviço de coleta seletiva nas residências.
Que tal começar!
Divulgue também para sua família, vizinhos e amigos
Vamos Fazer Para Acontecer...


Referências: 

Portal Ministério do Meio Ambiente
Portal Educação

sábado, 18 de outubro de 2014

"Uma criança, um professor, um livro e um lápis
 podem mudar o mundo."

Malala Yousafzai, paquistanesa ganhadora do Nobel da Paz

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte GPEA: escolas sustentáveis





ESCOLAS SUSTENTÁVEIS Hundertwasser O programa Escolas Sustentáveis foi uma inspiração de uma proposta inglesa, mas que teve diversas alterações, desconstruções e construções sob a coordenação da Coordenadoria Geral de Educação Ambiental (CGEA) do Ministério da Educação (MEC) e três universidades federais que colaboram na transformação da proposta: Mato Grosso (UFMT), Mato Grosso do Sul (UFMS) e Ouro Preto (UFOP). 
Clique aqui  para saber  mais:

terça-feira, 6 de maio de 2014



"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças"


Carlos Drummond de Andrade


Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender                                            
que é em vocês natural.
                                                       
Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.

Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.

E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.

Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.

Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.

Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...

Oh! meu Deus!

Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.

Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...

Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.

Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a
coooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.

Que vocês aprendessem
a transformar e criar.

Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento,
cada drama, cada emoção.

Ah! E antes que eu me esqueça:

Deus que livre vocês
de um professor incompetente.

domingo, 6 de abril de 2014

Livros Também Curam

 
O Reino Unido está prescrevendo livros em vez de fármacos como tratamento para a depressão. Segundo especialistas, a leitura de determinadas obras é uma forma eficiente de ajudar os pacientes a ultrapassar os problemas sem sofrer efeitos secundários. O método começou a ser utilizado em junho de 2013, quando o Serviço Nacional de Saúde do país lançou uma campanha baseada na pesquisa desenvolvida em 2003 pelo psiquiatra galês Neil Frude, que concluiu que os livros tinham potencial para se assumir como um substituto eficaz dos antidepressivos. O cientista constatou que alguns pacientes, frustrados com o longo período de tempo até sentirem os primeiros efeitos dos remédios, começaram a ler como forma de se entreter e, entre as várias centenas de milhares de livros de autoajuda, alguns títulos traziam realmente benefícios ao leitor.

A divulgação desta nova campanha foi feita recentemente por Leah Price, investigadora e professora da Universidade de Harvard, em artigo publicado no jornal The Boston Globe, sobre a iniciativa baseia-se de se prescrever livros para ajudar os pacientes com depressão a encontrar ligações com os outros e com o mundo. A diferença é que os livros não são apenas recomendados, mas prescritos como remédios. "Se o psicólogo ou psiquiatra diagnostica o paciente com depressão leve ou moderada, uma das opções é passar-lhe uma receita com um dos livros aconselhados", numa receita que se “avia” na biblioteca ou na livraria.

Esta nova campanha, incluída entre outras de biblioterapia desenvolvidas naquele país, está com forte adesão a ponto de nos primeiros três meses terem sido registradas mais de 100 mil requisições dos livros de autoajuda recomendados. Esta não é, no Reino Unido, a única iniciativa a relacionar a saúde mental com a leitura. O Serviço Nacional de Saúde britânico financia também outras iniciativas como a "The Reader Organization", associação que reúne pessoas desempregadas, presos, idosos ou apenas solitários para que, todos juntos, leiam poemas e livros de ficção em voz alta. 

http://livrariacantodolivro.blogspot.com.br/2014/04/quem-le-se-cura.html

quinta-feira, 3 de abril de 2014

CANTO NONO

 
Tonino Guerra




CANTO NONO



Terá chovido durante cem dias e a água infiltrada

pelas raízes das ervas

chegou à biblioteca banhando as palavras santas

guardadas no convento.



Quando tornou o bom tempo,

Sajat-Novà o frade mais jovem

levou os livros todos por uma escada até ao telhado

e abriu-os ao sol para que o ar quente

enxugasse o papel molhado.



Um mês de boa estação passou

e o frade de joelhos no claustro

esperava dos livros um sinal de vida.

Uma manhã finalmente as páginas começaram

a ondular ligeiras no sopro do vento

parecia que tinha chegado um enxame aos telhados

e ele chorava porque os livros falavam.



in O Mel Assírio e Alvim, 2004 (tradução de Mário Rui de Oliveira)

http://ecosdooficio.blogspot.com.br

Sua Atitude pode mudar o mundo - Juntos Somos Fortes

domingo, 16 de fevereiro de 2014



A Linha e o Linho




"É a sua vida que eu quero bordar na minha

Como se eu fosse o pano e você fosse a linha

E a agulha do real nas mãos da fantasia

Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia

E fosse aparecendo aos poucos nosso amor

Os nossos sentimentos loucos, nosso amor

O zig-zag do tormento, as cores da alegria

A curva generosa da compreensão

Formando a pétala da rosa, da paixão

A sua vida o meu caminho, nosso amor

Você a linha e eu o linho, nosso amor

Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa

Reproduzidos no bordado

A casa, a estrada, a correnteza

O sol, a ave, a árvore, o ninho da beleza"



Música de Gilberto Gil

domingo, 9 de fevereiro de 2014

China abandona ênfase em testes padronizados




por

A China, país cujo sistema educacional é conhecido pela grande ênfase em testes, acaba de anunciar uma reforma educacional que tem como objetivo diminuir o peso das provas padronizadas e incorporar outras medidas para determinar a qualidade de ensino. Li a notícia no blog The Answer Sheet, hospedado no site do jornal norte-americano The Washington Post, mas quem postou originalmente a respeito do assunto foi o pesquisador Yong Zhao em seu blog. Zhao é presidente e reitor associado de educação global da Faculdade de Educação da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, e fellow do International Academy for Education. 

Zhao afirma que a reforma, anunciada no dia 19 de junho, foi iniciada porque a ênfase nos testes prejudicou o desenvolvimento dos alunos como indivíduos e seu crescimento saudável, além de limitar as oportunidades para que os estudantes desenvolvam responsabilidades sociais, espírito criativo e habilidades práticas. O governo chinês resolveu, então, aumentar o escopo de avaliação dos alunos, que agora integra cinco áreas:

1) Desevolvimento Moral, indicado por hábitos e comportamentos, cidadania, personalidade, caráter, ambição e crenças. 

2) Desenvolvimento Acadêmico, indicado por conhecimento, habilidades (inclusive as práticas), pensamento disciplinado e criatividade.

3) Saúde Psicológica e Física, indicadas por condicionamento físico, hábitos de vida saudáveis, gosto artístico e estético, controle e saúde emocional  e comunicação interpessoal. 

4) Desenvolvimento de Interesse e Talentos Únicos, indicados por curiosidade, talento e habilidades únicas e o descobrimento e desenvolvimento de potenciais. 

5) Carga Acadêmica, indicada pelo tempo de estudo (tempo na escola, de lição de casa e tempo de sono), qualidade de ensino , nível de dificuldade das aulas e a pressão acadêmica.

O que acontece na China neste momento é um processo de revisão de uma parte da filosofia do modelo educacional adotado, já que o que mudou é o entendimento do poder público sobre qualidade educacional. É exatamente esse o processo ao qual me referi no último post. A identificação de um problema (o excesso de provas padronizadas estava prejudicando os alunos) levou o governo a definir que o sistema educacional agora enxerga o aluno de maneira holística. 

Confesso que achei alguns dos termos acima genéricos e, por isso, estou atrás de mais informações. Mas é possível identificar medidas interessantes nas cinco áreas, que certamente afetam a qualidade de ensino: hábito de vida saudável; criatividade; tempo de estudo (medido por quanto tempo o aluno passa na escola, fazendo lição de casa e dormindo); talento; e o nível de dificuldade das aulas e de pressão acadêmica, entre outros

http://www.educacaoepesquisa.blog.br/