sexta-feira, 30 de março de 2012

Biblioteca Casa do Crer Ser


Biblioteca Casa do Crer Ser 
                                                              
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CEP 35.400-000 - Ouro Preto / Minas Gerais – Brasil 

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segunda-feira, 26 de março de 2012

GENTILEZA

Biblioteca Comunitária 
Casa do Crer Ser


Um espaço em criação no bairro Santa Cruz.  

Moradores ou visitantes da cidade de Ouro Preto, para doações de livros, entrar em contato através deste blog ou 
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domingo, 25 de março de 2012

Manuel de Barros, O poeta, Pretexto e Palavras... e ainda o “processo de criação”.




O poeta

Vão dizer que não existo propriamente dito.
Que sou um ente de sílabas.
Vão dizer que eu tenho vocação pra ninguém.
Meu pai costumava me alertar:
Quem acha bonito e pode passar a vida a ouvir o som
das palavras
Ou é ninguém ou zoró.
Eu teria 13 anos.
De tarde fui olhar a Cordilheira dos Andes que
se perdia nos longes da Bolívia
E veio uma iluminura em mim.
Foi a primeira iluminura.
Daí botei meu primeiro verso:
Aquele morro bem que entorta a bunda da paisagem.
Mostrei a obra pra minha mãe.
A mãe falou:
Agora você vai ter que assumir as suas
irresponsabilidades.
Eu assumi: entrei no mundo das imagens.

In Ensaios fotográficos, Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 47

Pretexto

O que eu gostaria de fazer é um livro sobre nada. Foi o que escreveu Flaubert a uma amiga em 1852. Li nas Cartas exemplares, organizadas por Duda Machado. Ali se vê que o nada de Flaubert não seria o nada existencial, o nada metafísico. Ele queria o livro que não tem quase tema e se sustente só pelo estilo. Mas o nada de meu livro é nada mesmo. É coisa nenhuma por escrito: um alarme para o silêncio, um abridor de amanhecer, pessoa apropriada para pedras, o parafuso de veludo, etc. etc. O que eu queria era fazer brinquedos com as palavras. Fazer coisas desúteis. O nada mesmo. Tudo que use o abandono por dentro e por fora.

In O livro sobre nada, Rio de Janeiro: Record, 3a. ed., 1997, p. 7.

Palavras

Veio me dizer que eu desestruturo a linguagem. Eu desestruturo a linguagem? Vejamos: eu estou bem sentado num lugar. Vem uma palavra e tira o lugar de debaixo de mim. Tira o lugar em que eu estava sentado. Eu não fazia nada para que a palavra me desalojasse daquele lugar. E eu nem atrapalhava a passagem de ninguém. Ao retirar de debaixo de mim o lugar, eu desaprumei. Ali só havia um grilo com a sua flauta de couro. O grilo feridava o silêncio. Os moradores do lugar se queixavam do grilo. Veio uma palavra e retirou o grilo da flauta. Agora eu pergunto: quem desestruturou a linguagem? Fui eu ou foram as palavras? E o lugar que retiraram de debaixo de mim? Não era para terem retirado a mim de lugar? Foram as palavras pois que desestruturam a linguagem. E não eu.

In Ensaios fotográficos, Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 57.


Qual é seu processo de criação?

Como quem lava no tanque dando porrada nas palavras. A escuma que restou no ralo vai ser boa para o começo. Depois é ir imitando os camaleões sendo pedra sendo lata sendo lesma. As palavras de nascer adubam-se de nós. Então no meio da coisa pode saltar uma clave ou um rato. Daí a gente tem que trabalhar. O horizonte fica longe que nem se vê. Um horizonte pardo como os curdos. Também faz parte desse processo desarrumar a cartilha. Seduz-me reaprender a errar a língua. Eis um ledo obcídio meu.

In Gramática expositiva do chão, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990, p. 314.



 por 
 http://ler-e-escrever.blogspot.com.br/2007/06/manuel-de-barros-o-poeta-pretexto-e.html

"O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive." Padre Antônio Vieira -


sexta-feira, 23 de março de 2012

Morte de uma estação




Choveu toda a noite sobre as memórias do verão. Ao anoitecer saímos no meio de um ribombar lúgubre de pedras, imóveis na margem segurando lanternas para explorar o perigo das pontes. Ao amanhecer vimos as pálidas andorinhas ensopadas e pousadas sobre os fios espreitando os sinais misteriosos da partida - e reflectiam-nas na terra as fontes de rosto desfeito.


Morte de uma estação, Antonia Pozzi, selecção e tradução de Inês Dias, ed. Averno

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Escuro Não Nos Assombra...



Num casarão em Ouro Preto, 

O escuro não nos assombra...
O infinito desejo de saber, fazer e 
o terno trocar, nos aproxima. 

Então, uma luz, mesmo que tênue,
nos faz resistir, 
expandir e acreditar. 
Professora e alunas, revelam, 
sempre é muito bom, usufruir e oferecer o encanto da Literatura. 





                                                                         



Aula no Núcleo de Arte da FAOP 
Curso Literatura Infantil e Poesia - Olhares e Percepções
Profa. Heloisa Davino
Dia 21 de março2012/ apagão em OP

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dicas para escrever um livro


João Scortecci 


Uma pergunta inevitável que um dia acontece na vida de um escritor de sucesso, de um professor de literatura, de um crítico literário e na carreira de um editor de livros. Qual o segredo para escrever um bom livro? Antes de pontuar obrigo-me a registrar o que me parece essencial: criatividade, talento e persistência. Sem sinergia e fusão destes elementos não vejo qualquer possibilidade de sucesso e êxito. Lygia Fagundes Telles quando nos fala sobre a arte de escrever inspira: “Rasgar, rasgar e rasgar. Eu rasguei muito.” Hoje, com o advento da ferramenta computador poderíamos dizer que o exercício de “Deletar, deletar e deletar...” explica com ciência e razão aquilo que a dama da literatura brasileira nos ensina como segredo.
Vamos às dicas:
Ser um leitor. Um ótimo leitor. Um leitor voraz e dedicado. Se o objetivo é um romance concentre-se no gênero. Literatura brasileira e estrangeira. Faça uma boa busca em sebos e bibliotecas e você encontrará escritores que o aguardam. No exercício da leitura observe com atenção o primeiro parágrafo de uma obra, como cada autor começa a sua aventura, o trejeito com que ele trabalha os diálogos, pontua um fato e registra com delicadeza o fio condutor de sua história.
A entrada em cena de cada personagem – principal ou coadjuvante – precisa receber do autor uma carga inicial de energia. Quando o autor não o faz corre o risco de perder o leitor. O encanto tem que ser de imediato. Empatia pura. Quando o personagem mostra a sua alma passa a ser um coautor e um aliado do próprio criador. Ele puxa e pede, de direito, o seu espaço na história. É comum em um romance um personagem secundário ganhar fôlego e seguir em frente no seu tempo além do planejado no roteiro inicial.
Ter uma boa história. Concisa, objetiva e única.
Conversando um dia com Fernando Sabino – gravávamos um programa na TV Bandeirante – ele me ensinou: uma boa história é aquela que pode ser contada. Começo, meio e fim. Simplicidade e harmonia no fio condutor evitando a todo custo ansiedade de concluir antes da hora. O inverso – exagero de se estender além da conta – também não é recomendado. Saber parar é uma arte. Poucos conseguem “criar” o número exato de palavras. O ponto final deve ser cometido com sabedoria cirúrgica. Não existe um sino que toca ou um alarme que pisca.
Fazer um roteiro. Inicialmente simples e pontual. Em tópicos. Deixe os detalhes para depois quando um segundo roteiro – mais complexo – se fizer necessário. A escolha do número de personagens (não exagere) e seus respectivos nomes é tarefa delicada e precisa ser feita com critérios. Alguns nomes têm mais força do que outros e ocupam na história “heranças” que podem influenciar no enredo. Evite nomes de modismo e fora de época. Faça uma pesquisa. Hoje a Internet é uma ferramenta poderosa de consulta e pode salvá-lo de muitas armadilhas.
Por falar em Internet, não nego a minha paixão por ela, mas recomendo cautela e desconfiança com as informações. Tudo precisa ser checado matematicamente, e conferido várias vezes. Datas, lugares e costumes são sinais que devem ser observados na hora de uma leitura crítica. O estrangeirismo é um perigo mortal e costuma fazer estragos irreversíveis. Concluído o roteiro, monte o que chamamos rede de intrigas. Costumo brincar com os meus alunos que uma coisa é chamar-se João Sebastião e outra coisa é John Sebastian.
Amor, ódio, morte, casamento, assassinato, inveja, infidelidade, poder, ganância, ambição, gula, raiva e medo são ingredientes que devem ser considerados na elaboração desta rede. Prender a atenção do leitor e mantê-lo ligado na história é a missão – quase – impossível e o seu desafio maior. Não é fácil. O leitor às vezes se torna preguiçoso e sua atenção voa para longe; resgate torna-se precário para não dizer incerto. Um leitor perdido não volta inteiro. Quando isso acontece não há nada mais a fazer.
Evite chavões e plágio. Você até pode “babar” de leve uma passagem ou uma frase de efeito. A tentação acontece, e mente quem diz que não. Alguns parágrafos são perfeitos e a inveja literária costuma tirar o sono de muitos. Alguns títulos são eternos e maravilhosos. Valem o livro. Quem não gostaria de escrever: Cem Anos de Solidão; A Insustentável Leveza do Ser, Vidas Secas, Capitães da Areia, A Menina que Roubava Livros, Ciranda de Pedras etc.
Faça a opção por capítulos. Escolher ou não um título para o capítulo não é tão importante. O que pesa positivamente é a pausa. Trabalhar por capítulos é uma mão-na-roda. Havendo um desequilíbrio no texto – isso é comum acontecer – o leitor acaba não percebendo a falha. É no final de cada capítulo que o leitor toma a decisão de avançar - dando-lhe vida - ou de desistir fatalmente.
Uma vez, jurado de um concurso de romances no Paraná, fui surpreendido com uma interessante nota de rodapé que dizia: “vai melhorar”. A máxima se repetia a cada página virada e lida. Incrível foi o rumo que dei à minha curiosidade ao extremo. O livro não era bom. Mas ele foi incorporado involuntariamente à minha biblioteca pela insistência criativa do autor. O “infeliz” foi capaz de me imobilizar com uma chave de profunda curiosidade. Li o livro de cabo a rabo. Li as últimas páginas odiando, jogando praga e cuspindo fogo.
O que faltou para ganhar o selo de um ótimo livro?
Faltou bagagem. Faltou experiência. Um moço com vinte e poucos anos (isso não é um crime) escrevendo um romance autobiográfico. Procurei em sua obra por marcas e fatos de amor, ódio, morte, inveja, gula, raiva, medo em sua obra e nada encontrei. Ele, autor e história eram palavras vazias, ocas, escritas sem a mula do tempo. Mesmo com criatividade, talento e domínio das palavras o romance não seduzia, não dava liga, não pegava! Um livro precisa abduzir leitores.
Depois de pronto é importante saber que o livro não está pronto. Ler e reler exaustivamente ajuda a criar – muita – repulsa pela obra. Isso é bom. Conheço autores que chegam ao ponto de quase suicídio literário. Calma! É hora então de procurar ajuda profissional. Independentemente de uma edição de autopublicação ou comercial, através de uma editora, uma obra precisa de revisões e leitura crítica. Tudo isso antes de seguir o caminho natural de publicação, impressão, veiculação e comercialização.
A leitura e análise da obra por um bom profissional (o mercado possui uma boa carteira deles) costumam encontrar aquilo que passou despercebido e involuntário. É espantoso descobrir o erro do óbvio. “Não posso acreditar que isso passou...” É comum escutar declarações desse tipo, mesmo de escritores de renome com dezenas de livros publicados.
Escolhendo um título. Um parto para muitos. Para os que não encontram de saída um título “incrível”, costuma bater desespero. O medo de o editor batizá-lo com um título “ridículo e pobre”, tira o sono de muitos.  Recomendo escolher um subtítulo que defina com exatidão sua obra para eventuais mutilações. Aumentar a oferta de informações para quem vai decidir se publica ou não sua obra pode servir de dica para um título perfeito.
Uma vez fiz uma consulta aos arquivos da Fundação Biblioteca Nacional sobre a escolha preferida para títulos de autores brasileiros. Na época o campeão era “Pedaços de Mim” e em segundo lugar “Lembranças”.  Que falta de imaginação! Eram livros de poesia, mesmo assim escolhas pífias.
Última dica. Terrível, mas válida. Desistir não é pecado. Muitos o fazem todos os dias... Só que aí então, como fica o que é essencial para se escrever um bom livro: criatividade, talento e persistência?
Isso eu não sei.

domingo, 18 de março de 2012

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA CASA DO CRER SER


POR GENTILEZA,

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  OBRIGADO!

Sobre a caligrafia

Sobre a caligrafia
Arnaldo Antunes
20/03/2002


Caligrafia.
Arte do desenho manual das letras e palavras.
Território híbrido entre os códigos verbal e visual.
— O que se vê contagia o que se lê.
Das inscrições rupestres pré-históricas às vanguardas artísticas do século XX.
Sofisticadamente desenvolvida durante milênios pelas tradições chinesa, japonesa, egípcia, árabe.
Com lápis, pena, pincel, caneta, mouse ou raio laser.
— O que se vê transforma o que se lê.
A caligrafia está para a escrita como a voz está para a fala.
A cor, o comprimento e espessura das linhas, a curvatura, a disposição espacial, a velocidade, o ângulo de inclinação dos traços da escrita correspondem a timbre, ritmo, tom, cadência, melodia do discurso falado.
Entonação gráfica.
Tais recursos constituem uma linguagem que associa características construtivistas (organização gráfica das palavras na página) a uma intuição orgânica, orientada pelos impulsos do corpo que a produz.
Assim como a voz apresenta a efetivação física do discurso (o ar nos pulmões, a contração do abdómen, a vibração das cordas vocais, os movimentos da língua), a caligrafia também está intimamente ligada ao corpo, pois carrega em si os sinais de maior força ou delicadeza, rapidez ou lentidão, brutalidade ou leveza do momento de sua feitura.
A irregularidade do traço denuncia o tremor da mão. O arco de abertura do braço fica subentendido na curva da linha. O escorrido da tinta e a forma de sua aborção pelo papel indicam velocidade. A variação da espessura do traço marca a pressão imprimida contra o papel. As gotas de tinta assinalam a indecisão ou precipitação do pincel no ar.
Rastos de gestos.
A própria existência de um saber como o da grafologia, independentemente de sua finalidade interpretativa sobre a personalidade de quem escreve, aponta para a relevância que podem ter os aspectos formais que, muitas vezes inconscientemente, constituem a "letra" de uma pessoa.
O atrito entre o o sentido convencional das palavras (tal como estão no dicionário) e as características expressivas da escritura manual abre um campo de experimentação poética que multiplica as camadas de significação.
Além disso, suas linhas, curvas, texturas, traços, manchas e borrões, mesmo que ilegíveis, ou apenas semi-decifráveis, podem produzir sugestões de sentidos que ocorrem independentemente do que se está escrevendo, apenas pelo fato de utilizarem os sinais próprios da escrita.
O A grávido de O.
Érres e ésses atacando Es.
A multiplicação de agás.
Rios de Us e emes e zês.
Esqueletos de signos fragmentados.
Dança de letras sobrepostas possibilitando diferentes leituras.
Paisagens.
Horizontes ou abismos.
http://www.arnaldoantunes.com.br/new/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Desafio Educar para Crescer: um livro por mês



Biblioteca Básica


por: Iana Chan

Quem lê adquire cultura, escreve melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário, estimula a criatividade e melhora o desempenho escolar. Mas, em média, cada brasileiro lê menos do que cinco livros por ano, incluindo nesse número a Bíblia e livros didáticos.
Não é à toa que “ler mais” ocupa o topo da lista de resoluções de ano novo de muitos, inclusive da redação do Educar para Crescer. Nossa meta é de um livro por mês – o que parece bem razoável, mas sem disciplina, a televisão, o cinema e o computador podem roubar os minutos livres e botar tudo a perder. 
Resolvemos lançar o Desafio Um Livro por Mês e convidar vocês, leitores, a encararem essa com a gente. Mais detalhes https://www.facebook.com/educarcrescer

quarta-feira, 14 de março de 2012

Literatura Infantil, no Núcleo de Arte da FAOP




Os buracos do espelho



Arnaldo Antunes


O buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

terça-feira, 13 de março de 2012

Festa Sarau no Dia da Poesia 14 de Março

Ideias do Dindong: Festa Sarau no Dia da Poesia

Então para o dia da Poesia... Versos de Adélia Prado


Ensinamento 
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente,
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

The Life of Charles Dickens (BBC)

sábado, 10 de março de 2012

Plano Nacional do Livro e Leitura(PNLL)


Lançado em 2006 pelo Governo Federal, o PNLL é um conjunto de diretrizes para uma política brasileira voltada ao livro e à leitura, que visa nortear e articular políticas, programas e projetos dos Ministérios da Cultura e da Educação, de governos estaduais e municipais e da sociedade em geral.
No site do PNLL é possível acessar o Mapa de Ações, um banco de dados que conta com um cadastro dos mais diversos projetos de leitura existentes no Brasil.
http://www.pnll.gov.br

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bruxa, bruxa venha à minha festa?



Título: Bruxa, bruxa venha à minha festa?
Autor: Arden Druce
Ilustrador: Pat Ludlow
Editora: Brinque Book

Uma garota convida vários personagens para sua festa. E lá vão: bruxa, gato, espantalho, coruja, árvore, duende, dragão, pirata, tubarão, cobra, unicórnio, fantasma, babuíno, lobo e, epa!, Chapeuzinho Vermelho?
Que tipo de festa será? 
Será que eles irão?
Explorando as exuberantes ilustrações de Pat Ludlow, pais e filhos irão passar horas divertidas ao tentar decifrar o final dessa história interativa escrita por Arden Druce de forma envolvente e original.

Itaú Criança - Angela Lago

terça-feira, 6 de março de 2012

Pequenas Atitudes



Pequenas atitudes, que, em lugar de auxiliar as crianças no processo de fascínio pela leitura, acabam criando uma animosidade entre a criança e o livro.
São elas:
·        Reforçar para as crianças o fato delas não gostarem de ler;
·        Obrigar a ler – não obrigue o gosto do outro, mostre o seu entusiasmo de leitor;
·        Mandar ler um livro que não agrada – cada idade tem um amadurecimento, um despertar, mesmo sem entrar no critério do gosto;
·        Exigir que leia o livro por inteiro – incentivar a mudar de leitura, se for o caso;
·        Deixar a criança só com o livro – este objeto pode ser para ela um objeto aparentemente hostil que exige um esforço excessivo;
·        Contar todos os detalhes do livro – deixar o livro falar por si só, preservar o mistério;
·        Transformar o livro em dever de casa – o que o vincularia a uma obrigação;
·        Transformar o livro num instrumento acadêmico – faz com que o livro perca o encantamento e o mistério, tornando-se uma mera ferramenta;
·        Obrigar a comentar o livro lido – tem que ser espontâneo e prazeroso;
·        Utilizar o livro como instrumento de coerção – usá-lo como castigo, ameaça por tarefas não cumpridas.

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro."

                                Henry David Thoreau



segunda-feira, 5 de março de 2012

DESCUBRA O TESOURO INTERIOR DA SUA CRIATIVIDADE



   Descubra o Tesouro Interior da Sua Criatividade do escritor Armando Alexandre dos Santos tem por finalidade ajudar o leitor a desenvolver essa capacidade, de maneira a dar tudo de si, a sentir que nenhuma virtualidade do seu espírito ficou estéril. Não se trata de um livro teórico, ou de um compêndio de Psicologia Aplicada.
   Este é um livro prático, em que o autor, que viveu pessoalmente cada um dos passos descritos, conversa com o leitor, numa animada prosa ao pé do fogo, abrindo sua alma e contando a experiência apaixonante pela qual passou, até se tornar um escritor bem sucedido, com muitos livros publicados. 
   DESCUBRA O TESOURO INTERIOR DA SUA CRIATIVIDADE 
Armando Alexandre dos Santos
Scortecci Editora / Escola do Escritor
ISBN 978-85-366-0901-0 
14 x 21 cm - 2ª Edição
ano 2010 - 112 páginas 



Guia do Profissional do Livro



GUIA DO PROFISSIONAL DO LIVRO
Informações Importantes para quem quer Escrever e Publicar um Livro de João Scortecci e Maria Esther Mendes Perfetti - 14 X 21 cm - 264 páginas - ISBN 978-85-366-0805-1 -

Pensando nos profissionais do livro e nos autores que precisam sentir que são capazes de produzir uma obra literária, a Scortecci Editora lança a 14ª edição do “GUIA DO PROFISSIONAL DO LIVRO: Informações importantes para quem quer Escrever e Publicar um Livro”.

Agora em edição atualizada e ampliada vem atender a todos que de alguma forma se defrontam com questões freqüentes sobre Lei do Livro; Direito Autoral; ISBN de 13 Dígitos, Ficha Catalográfica;Depósito Legal; Leia, escreva e publique; Partes do Livro; Biblioteca: Dicas para organizar e conservar seu acervo; Processos de Produção; Lei Rouanet e muito mais.