terça-feira, 14 de abril de 2015

Alfabetização Ecológica



Livro - Alfabetização Ecológica

Editora Cultrix, 2006 - 312 páginas

Segundo os pensadores e educadores que escreveram este livro, 
reorientar o modo como os seres humanos vivem e educar as crianças 
para que atinjam seus potenciais mais elevados são tarefas com 
aspectos bem semelhantes. Ambas têm de ser vistas e abordadas no contexto 
dos sistemas - familiar, geográfico ecológico e político. Nosso empenho para 
criar comunidades sustentáveis será em vão caso as futuras gerações não 
aprendam a estabelecer uma parceria com os sistemas naturais, 
em benefício de ambas as partes. Em outras palavras, 
elas terão que ser 'ecologicamente alfabetizadas'. 
O conceito de 'alfabetização ecológica', inspirado nas teorias de 
Fritjof Capra e de outros líderes do Centro de Eco-Alfabetização, 
localizado em Berkeley, na Califórnia, vai além de educação 
ambiental como disciplina escolar. Os artigos e ensaios reunidos 
nesse livro - publicação em língua portuguesa do Centro de 
Eco-Alfabetização - revelam o trabalho que está sendo realizado 
pela vasta rede de parcerias desse Centro. Numa escola de nível médio, 
por exemplo, Alice Waters criou um programa que não apenas oferece 
aos estudantes alimentos saudáveis, mas também os ensina a cultivar 
uma horta - e nela estudar os ciclos da vida e os fluxos de energia - 
como parte do currículo. Entre os projetos estudantis apoiados pelo 
Centro de Eco-Alfabetização e descritos nesse livro, estão a recuperação e 
exploração de baias hidrográficas, parcerias entre fazendas e escolas, e 
programas de educação ecológica voltados para a justiça ambiental. 
'Alfabetização ecológica' reúne teoria e prática com base no que existe 
de mais avançado em termos de pensamento sistêmico, ecologia e educação.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Que tal pensar no tamanho da sua pegada ecológica?





Você já parou para pensar no tamanho da sua pegada ecológica, ou seja, no impacto que você causa ao meio ambiente a partir das suas ações diárias? Pois é, quem faz essa conta se assusta com os resultados... Entretanto, há várias maneiras de mudar a sua forma de agir para adotar uma postura responsável com relação ao meio ambiente!

É possível reduzir o consumo de alguns produtos que geram muitas embalagens e que agridem o meio ambiente. E ainda pode-se optar pelo consumo de produtos e serviços disponíveis no mercado, que traduzem uma ideia de respeito à natureza. Procure se informar sobre o que você compra, sobre a postura do fabricante, sobre a empresa, se a mesma realiza algum trabalho social, paga seus impostos em dia e preocupa-se com o meio ambiente do trabalho de seus empregados, isto é, qualidade de vida dos mesmos e outras informações relevantes.

Outro ponto importante é observar a quantidade de resíduos que você produz. Compre somente a quantidade de alimentos que você e sua família são capazes de consumir, pois evitando o desperdício, você estará reduzindo o volume de resíduos produzidos. Além disso, ao comprar alimentos industrializados, é válido escolher aqueles produtos que utilizam embalagens que serão retornáveis ou recicláveis. Ah! E sempre se lembrando de levar uma bolsa de casa, para evitar o uso de sacos plásticos.

Fazer a coleta seletiva é fundamental, pois é o primeiro passo para a reciclagem. E para quem se habilita, é possível reciclar todos os resíduos orgânicos através da compostagem. Contudo, se você refletir antes de produzir um resíduo, deixando de produzi-lo, o benefício será muito maior para todos nós.

A questão do transporte também deve ser lembrada. Sempre que possível, dê preferência para meios de transporte que sejam públicos e coletivos, como metrô, ônibus e outros. Se tiver carro, dê carona para os seus colegas de trabalho, familiares e amigos e evite usá-lo todos os dias. Andar de bicicleta e a pé são excelentes maneiras de entrar em forma, se locomovendo ecologicamente, ao mesmo tempo.

O uso da água é outro assunto de muita relevância. Não se esqueça de fazer o uso racional desse recurso que já é escasso em muitas regiões do planeta! Ao invés de usar mangueiras para limpar calçadas, utilize a vassoura e um balde de água. Não desperdice água ao fazer a sua higiene diária, ao tomar banho, escovar os dentes, lavar o rosto e etc.

Quanto ao consumo de energia elétrica, lembre-se sempre de desligar da tomada aqueles equipamentos eletrônicos que não estiverem em uso. Já existem opções de equipamentos que consomem menos energia e água, portanto dê preferência aos mesmos quando for adquirir algum eletrodoméstico ou equipamento eletrônico. Privilegie a iluminação natural dos ambientes e evite o uso de aquecedores e ar condicionados. Você também pode usar as escadas no lugar do elevador e fazer exercício preservando o meio ambiente.

Procure saber se no seu ambiente de trabalho são adotadas práticas ambientais. Em caso negativo, comece a observar se as impressões são feitas em ambas as folhas de papel, se é realizada coleta seletiva, qual é o destino de papéis e recicláveis e assim por diante. Monte um grupo de trabalho para isso, se necessário. E incentive seus colegas a utilizarem copos não descartáveis.

Faça trabalhos voluntários. É bom para você e excelente para quem recebe a ajuda! Redes sociais são essenciais para difundir boas práticas e informações úteis. Procure sempre se informar sobre a questão ambiental e sobre dicas que possam ajudar a reduzir os impactos ambientais que você produz. Jornais, livros, revistas, sites e blogs podem ser fontes valiosas de informações! E sempre passe aquilo que você aprendeu para adiante, divulgue seus conhecimentos, ensine o que você sabe para amigos, familiares, namorados, colegas de trabalho...

O melhor é ficar à vontade para desenvolver as suas próprias práticas ecológicas!

Ecomeninas
http://ecomeninas.blogspot.com.br/2009/03/asmare.html

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Saiba como Implantar a Coleta Seletiva em Casa

Primeiramente você precisa saber se a prefeitura da sua cidade realiza a coleta seletiva (CS) e se passa no seu bairro. Se sim, provavelmente o caminhão da coleta passa em dias específicos para recolhimento na região. Ela pode ser feita pelo próprio município, por uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis ou por uma empresa terceirizada contratada.
Se não houver no seu bairro e/ou na cidade o sistema de CS, a minha sugestão é fazer contato com a
Cooperativa de Catadores mais próxima e checar se eles podem propor (e cumprir!) uma frequência para pegar o lixo reciclável separado na fonte, ou se você pode deixar o material na cooperativa numa frequência semanal ou mensal. Neste caso, vale a pena um engajamento com os moradores da região, e os moradores do  prédio (no caso de condomínio). É preciso ser viável para vocês e
economicamente para cooperativa também.





Autossustentável: Cooperativa
Fonte: Diário do Grande ABC
 Depois vem um passo desafiante (porém motivador e encantador), que é a orientação para os membros
da família e para aqueles que, de alguma forma, prestam serviços domésticos quanto ao local de acúmulo desses materiais. É preferível deixar em um determinado local onde ficará guardado até a vinda do caminhão, com o cuidado para não acumular água de chuva e contaminação, esses cuidados são essenciais para evitar o aparecimento de roedores e vetores (animais que transmitem doenças). Essa orientação é uma forma de educação ambiental, uma vez que mostra como o processo de armazenagem de materiais para a CS dever ser feito, mas acima de tudo mostra a importância da separação e da participação das pessoas no processo.


Quanto aos porteiros e moradores de um prédio, você também pode orientá-los a colocar esses materiais em determinado local separado do lixo comum. No primeiro momento é aconselhável realizar uma convocação ou reunião com os moradores e porteiros para a conscientização e
educação ambiental com relação ao assunto. Para auxiliar neste processo, vocês podem colocar cartazes em lugares específicos para que as pessoas tomem conhecimento do assunto. Por
exemplo, no local onde o lixo é depositado nos andares, no coletor geral do prédio, ou ainda nas escadas e elevadores.


Autossustentável: O que pode ser reciclado

É importante ressaltar que o material deve estar limpo. Contudo, se faz necessária a consciência no
processo de higienização do material (nada de desperdiçar água no processo!), apenas enxague de forma que ele não contamine os demais materiais colocados juntos. No Brasil, não temos um sistema de coleta seletiva separada, de forma que todos os materiais recicláveis são coletados juntos, e encaminhados para uma cooperativa de catadores, onde será realizada a separação e triagem do material. Esse processo de cores distintas por materiais foi importado de um modelo que não funciona
aqui e só confunde a cabeça das pessoas. Na Europa e em outros lugares funciona,pois a coleta é separada. Então você pode misturar tudo que é reciclável lembrando apenas de estarem LIMPOS e SECOS.




Alguns estados como o Rio de Janeiro e Brasília já adotaram o modelo de dois fluxos (cores) para as
lixeiras. A Resolução CONEMA RJ 55 de 2013, estabelece um novo padrão de cores, sendo duas cores: azul (recicláveis) e cinza (não recicláveis), além do terceiro fluxo: marrom, para compostáveis (se aplicável). Para maiores detalhes acesse
Resolução CONEMA Nº 55. Em Brasília, a separação também é por dois fluxos: orgânico (úmido) e seco, conforme material de campanha da Coleta Seletiva.


Autossustentável: Separação do lixo 
Seguindo as dicas da Resolução Conema 55/2013 de como acondicionar os tipos de resíduos, você
precisa de duas lixeiras: uma para o orgânico que será recolhido pelo caminhão de lixo comum, em sacos pretos para que eles possam identificar que este material vai para um aterro sanitário; e outra lixeira para os materiais recicláveis, em sacos transparentes, para que possam ser identificadas como materiais passíveis  de reciclagem.


Passíveis de reciclagem, pois temos alguns materiais como o isopor, por exemplo, que pode ser
reciclável, mas que ainda não é comercializado no Brasil. Mesmo diante de casos assim, separe tudo aquilo que pode ser reciclável, e caso a coleta não seja viável economicamente para comercialização das cooperativas, esses materiais são destinados corretamente para um aterro. O copinho plástico também é outro exemplo, ele é passível de reciclagem, mas como a comercialização é feita por
fardos em toneladas, acaba não sendo um bom negócio paras as cooperativas, e ele se torna um grande "vilão" nos galpões de triagem e separação.


O lixo orgânico pode ainda ser transformado em composto orgânico através da compostagem, virando um adubo que pode ser utilizado em hortas e jardins. Se tiver um jardim em casa, escolha um espaço para compostagem, ou faça uma composteira caseira para cozinhas feita com caixa, num processo super simples. Você pode encontrar no site do eCycle como fazer ou comprar uma composteira caseira.


Autossustentável: Composteira Caseira
Composteira Caseira. Fonte: Planeta Sustentável

Nosso lixo doméstico é composto por 60% de resíduos orgânicos. Quando compostado, boa parte do seu lixo deixará de ser encaminhado para um aterro sanitário, colaborando para uma maior vida útil dele e ainda gerando adubo de alta qualidade. E você ainda participa ativamente da busca por soluções para um mundo mais sustentável!


É normal que tenhamos dúvidas com relação ao assunto, o que impede, muitas vezes, o início do
processo de separação na fonte. Por isso, é importante colocar informações em lugares específicos para que as pessoas da sua casa tomem conhecimento do assunto e saibam como e onde separar. Por exemplo, no local onde o lixo é depositado e próximo as lixeiras.


São considerados recicláveis os resíduos que possuem interesse de transformação, que têm mercado
ou operação que viabiliza sua transformação industrial (acesse
lixo.com.br e saiba mais). Para citar outro exemplo: fraldas descartáveis são recicláveis (há empresas como a Knowaste que fazem isso), mas no Brasil (ainda) não há essa tecnologia. Portanto, não há destino alternativo aos aterros sanitários para fraldas descartáveis no Brasil. Isto é, no nosso contexto, as fraldasdescartáveis não são consideradas materiais recicláveis. Estes exemplos servem para que possamos entender que não existe uma “receita de bolo”, e a importância do programa de coleta seletiva municipal ter coerência com a
realidade local, ou seja, a realidade social, ambiental e econômica.


Para saber mais sobre Coleta Seletiva acesse o material elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.


Autossustentável: Coleta de Lixo

Você também é responsável pelo resíduo que gera. E aí? Está pronto para iniciar o seu processo de coleta seletiva?! Mãos a obra!

  http://www.autossustentavel.com/2015/03/saiba-como-implantar-coleta-seletiva.html#ixzz3WJMI7jCJ

Coleta Seletiva de Lixo


É um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Desta forma, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico (restos de carne, frutas, verduras e outros alimentos). Este último tipo de lixo é descartado em aterros sanitários ou usado para a fabricação de adubos orgânicos.


No sistema de coleta seletiva, os materiais recicláveis são separados em: papéis, plásticos, metais e vidros. Existem indústrias que reutilizam estes materiais para a fabricação de matéria-prima ou até mesmo de outros produtos.


Pilhas e baterias também são separadas, pois quando descartadas no meio ambiente provocam contaminação do solo. Embora não possam ser reutilizados, estes materiais ganham um destino apropriado para não gerarem a poluição do meio ambiente.


O lixo hospitalar também merece um tratamento especial, pois costuma estar infectado  com grande quantidade de vírus e bactérias. Desta forma, é retirado dos hospitais de forma específica (com procedimentos seguros) e levado para a incineração em locais especiais.


A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresa, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Ela também contribui significativamente para a vida útil do aterro sanitário, uma vez que a quantidade de resíduos que será descartado para o aterro é menor. Este tipo de coleta é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do planeta.
  • Saiba como Implantar a Coleta Seletiva em Casa: http://bit.ly/19LOAII
  • OS 4 R'S EM AÇÃO: http://bit.ly/avsrli
  • O Por que Reciclar?: http://bit.ly/bYrw9b



http://www.autossustentavel.com/2010/05/lixoes-aterros-sanitarios-e_30.html#ixzz3WJJgT3K0

Lixões, aterros sanitários e incineradores

Lixões, aterros sanitários e incineradores

 A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens geram uma enorme quantidade de resíduos de todo o tipo. Toneladas de matérias-primas, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais, são industrializadas e consumidas gerando rejeitos e resíduos, que são comumente chamados lixo. Seria isto lixo mesmo? Lixo é basicamente todo e qualquer material descartado, proveniente das atividades humanas.

Como se percebe, o lixo é gerado em todos os lugares. E se a este for dado um destino final inadequado?

O lixo que é retirado pelos caminhões coletores da porta de nossas casas vai para algum lugar. Muitas vezes esse lugar é impróprio, isto é, o lixo é jogado numa porção de terreno, sem nenhuma preparação para evitar os danos que ele pode causar. Esses locais chamam-se depósitos clandestinos de lixo ou lixões.

Mas há também lugares onde o lixo recebe algum tipo de tratamento, seja ele incinerado ou alocado em aterros, com normas de controle.

E afinal, qual o destino para aquele saco de lixo?

Depósitos clandestinos

São aqueles locais onde um determinado cidadão ou empresa começa a jogar seu lixo. Em poucos dias o monturo vai-se avolumando e muitos começam a jogar seus dejetos lá. Esses depósitos representam uma grave ameaça à saúde pública, devem ser combatidos e denunciados.

Se você tem conhecimento de algum depósito clandestino de lixo, denuncie-o ao órgão responsável pelo controle ambiental em seu estado ou município.

Lixões


Os lixões também são depósitos de lixo, sem nenhuma preparação preliminar do solo, com a diferença de que são institucionalizados, isto é, autorizados pelas Prefeituras. No Brasil esse problema é gravíssimo, em 64% dos municípios brasileiros, todo o lixo produzido é despejado indevida e irregularmente em lixões. Esses depósitos não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para os lençóis freáticos, causando a poluição do solo, da água que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. Além de problemas de saúde causados pela poluição e doenças.

O lixão traz ainda mais um problema: atrai a população mais carente e desempregada, que passa a se alimentar dos restos encontrados no lixo e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos. Esse tipo de degradação humana não pode mais ser permitida e somente a erradicação total dos lixões vai solucionar essa situação.

Verifique para onde o lixo de seu município está sendo levado. Se for um lixão, não aceite, reclame das autoridades da prefeitura outra solução, pois todos os habitantes da cidade estão tendo sua qualidade de vida e saúde afetadas por essa situação.

Incineradores

Incineradores são grandes fornos onde o lixo sofre uma queima controlada, com filtros, com a finalidade de evitar que os gases formados na combustão dos materiais atinjam e poluam a atmosfera. Eles tem a grande vantagem de reduzirem o volume do lixo em até 85%, mas mesmo assim existe uma sobra de cinzas e dejetos (os outros 15%), que precisam necessariamente ser levados para um aterro sanitário.

Os incineradores têm alto custo de implantação, manutenção e operação e existe muita polêmica sobre a segurança dos sistemas de filtragem, pois há evidências de que mesmo pequenas falhas podem liberar gases altamente tóxicos, causadores de câncer. Os incineradores são entretanto a forma mais indicada de tratamento para alguns tipos de lixo, como os resíduos hospitalares e resíduos tóxicos industriais.

Aterros Controlados

Os aterros chamados de controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de remediação da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos.

O gerenciamento de todas essas características permite que o aterro passe a ser controlado.

Aterros Sanitários



São ainda a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais, baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas.

Estas normas e critérios permitem a confinação segura do lixo, em termos de controle da poluição ambiental e proteção do solo, do lençol freático, das águas superficiais e da atmosfera. Todos os municípios deveriam ter um aterro para colocação do seu lixo. Dependendo do volume de lixo gerado, existem aterros que podem ser implantados sem a necessidade de um grande dispêndio de recursos, sendo acessíveis a qualquer Orçamento Municipal.

Pressione o prefeito e os vereadores de sua cidade a implantarem um aterro sanitário o mais rápido possível, para armazenamento do lixo. Não aceite desculpas, como falta de recursos: o aterro sanitário é tão necessário à manutenção da saúde em seu município quanto as demais atividades do governo municipal.

A eliminação e possível reaproveitamento do lixo são um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.

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