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Não vi a obra de Portinari, em exposição em Belo Horizonte.
Falta de interesse, não creio, falta mesmo de possibilidade de
tempo e dinheiro, procuro explicar.
Hoje, sábado, lendo um jornal mineiro de quinta-feira passada,
no trabalho, encanto-me com o caderno Cultura,
as matérias que descrevem um pouco da "Cerimônia Do Adeus",
"Lição de Paz" e acabo emocionada, agradecendo
que não tenha chegado alguém.
Tentei perguntas para entender este ponto(?).
A resposta estaria na crônica da escritora Marina Colasanti,
"O que dizem três notícias", que havia lido antes,
tenho mania de ver o jornal de trás pra frente,
na ultima página do caderno.
na ultima página do caderno.
A valorização de supérfluos, ou fuga e empobrecimento de reais sentimentos.
Crianças que escrevem cartinhas pra Papai Noel desejando objetos
de puro e simples consumo, fã-clubes que seguem certa cachorrinha e
uma bolsa feminina, que num leilão, pode chegar a valer mais
que uma verdadeira obra de arte, retratando um pouco
do que vemos na realidade dos nossos dias.
"Lição de Paz"veio descrevendo o grande esforço e dedicação
da professora, para mostrar uma obra grandiosa aos pequeno alunos
de uma escola pública, moradoras de um aglomerado na capital mineira e
da professora, para mostrar uma obra grandiosa aos pequeno alunos
de uma escola pública, moradoras de um aglomerado na capital mineira e
um coral que esteve presente para homenagear a obra e se despedir.
"Cerimônia Do Adeus"trata de nos fazer entender um pouco o processo,
as dificuldades e riscos sem fim que envolve uma verdadeira obra de arte,
todos os cuidados e perigos a serem evitados e a grandeza,
esforço e empenho das pessoas para nos dar a oportunidade de apreciar.
Não me esforcei o suficiente para ver e então tive que chorar...
Ouro Preto, 30 de novembro de 2013.

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