segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Guerra e Paz

impresso.em.com.br

Não vi a obra de Portinari, em exposição em Belo Horizonte.
Falta de interesse, não creio, falta mesmo de possibilidade de
tempo e dinheiro, procuro explicar.

Hoje, sábado, lendo um jornal mineiro de quinta-feira passada, 
no trabalho,  encanto-me com o caderno Cultura, 
as matérias que descrevem um pouco da "Cerimônia Do Adeus", 
"Lição de Paz" e acabo emocionada, agradecendo 
que não tenha chegado alguém.

Tentei perguntas para entender este ponto(?).

A resposta estaria na crônica da escritora Marina Colasanti, 
"O que dizem três notícias", que havia lido antes, 
tenho mania de ver o jornal de trás pra frente, 
na ultima página do caderno. 
A valorização de supérfluos, ou fuga e empobrecimento de reais sentimentos. 
Crianças que escrevem cartinhas pra Papai Noel desejando objetos 
de puro e simples consumo, fã-clubes que seguem certa cachorrinha e 
uma bolsa feminina, que num leilão, pode chegar a valer mais 
que uma verdadeira obra de arte, retratando um pouco 
do que vemos na realidade dos nossos dias.

"Lição de Paz"veio descrevendo o grande esforço e dedicação 
da professora, para mostrar uma obra grandiosa aos pequeno alunos 
de uma escola pública, moradoras de um aglomerado na capital mineira e 
um coral que esteve presente para homenagear a obra e se despedir.

"Cerimônia Do Adeus"trata de nos fazer entender um pouco o processo,  
as dificuldades e riscos sem fim que envolve uma verdadeira obra de arte, 
todos os cuidados e perigos a serem evitados e a grandeza, 
esforço e empenho das pessoas para nos dar a oportunidade de apreciar.

Não me esforcei o suficiente para ver e então tive que chorar...

Ouro Preto, 30 de novembro de 2013. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário