quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Querida Família


            Ouro Preto, 25 de janeiro de 2012
                                          Querida família,
 Estamos com saudades, porém revigoradas pelos momentos lindos que vivenciamos no período de natal.
 Boas lembranças me assolaram nestas duas ultimas semanas. As meninas me levaram ao cinema e parecia que vocês estavam la também. Primeiro a "pequena" levou-me para assistir O Gato de Botas e de acordo com ela, ele parecia com o "intelectual". Uma história que bem conhecemos, com uma leitura atual, com gírias e gingas de hoje. Ontem foi a "pequena mocinha" e então as imagens vieram com os bonecos da tv, Os Mappets, trazendo a infância e juventude na memória feliz. Com isso uma viagem inteira ao passado, tão presente comigo, cheio de músicas, danças, brincadeiras, bastidores de organizações de festas da família e os adultos sempre tão presentes.Um grande e colorido mosaico de lindas histórias, com carinhos nem sempre explícitos, mas incorporados até onde menos se podia entender, como nas receitas novas que iam surgindo, para alegria geral, nos cadernos de culinária, tricô, crochê e bordados. As viagens, literalmente falando, para Lagoa Santa, Serra do Cipó, Nova Almeida, Manhumirim, Arraial do Cabo, Ubatuba, Brasília, de ônibus, trem, carro ou mesmo avião, sem esquecer a "Vemaguete". Também as roupas, pois estávamos sempre na moda. Os programas de tv:teatrinho Kibon, Patrulheiros Kresto e Toddy (né companheira, que dividiu o prêmio comigo), Bonanza, Papai Sabe Tudo, Rin-tin-tin, Feiticeira, Dr. Kildare, Mazzaropi, Charles Chaplin, e os programas de músicas, Jovem Guarda, Festivais, o de rádio do Big Boy e nossas cantorias. As festas na igreja para construção da São Pedro, novenas, terços, procissões ("seu" condutor faz assim, dém, dém! e tome puxão de trancinhas),as missas e alguém...né, que sempre descobria algo pra gente querer rir e nem poder olhar para a outra. As surpresas com roupas improvisadas de papai-noel, fazia a gente passar "apertos" de tanta risada. Éramos abraçadas e beijadas por completo, aceitas com nossas diferenças e cobradas para que pudéssemos deixar aflorar o que fosse nosso melhor potencial. Em tempo(até piniquinho pra "Risadinha" era inserido na bagagem de viagem de trem).O filme dos Mappets é lindo, a música, ... "Mahna Mahna" sei que vão lembrar.
Turma, desejo que vocês também façam esta viagem e se animarem, deixem aflorar suas boas recordações.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Movimento Por Um Brasil Literário


Manifesto por um Brasil literário

O Instituto C&A, se somando às proposições da Associação Casa Azul – organizadora da Festa Literária Internacional de Paraty -, à Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, ao Instituto Ecofuturo e ao Centro de Cultura Luiz Freire, manifesta sua intenção de concorrer para fazer do País uma sociedade leitora. Reconhecendo o êxito já conferido, nacional e internacionalmente à FLIP, o projeto busca estender às comunidades, atividades mobilizadoras que promovam o exercício da leitura literária.
Reconhecemos como princípio o direito de todos de participarem da produção também literária. No mundo atual, considera-se a alfabetização como um bem e um direito. Isto se deve ao fato de que com a industrialização as profissões exigem que o trabalhador saiba ler. No passado, os ofícios e ocupações eram transmitidos de pai para filho, sem interferência da escola.
Alfabetizar-se, saber ler e escrever tornaram-se hoje condições imprescindíveis à profissionalização e ao emprego. A escola é um espaço necessário para instrumentalizar o sujeito e facilitar seu ingresso no trabalho. Mas pelo avanço das ciências humanas compreende-se como inerente aos homens e mulheres a necessidade de manifestar e dar corpo às suas capacidades inventivas.
Por outro lado, existe um uso não tão pragmático de escrita e leitura. Numa época em que a oralidade perdeu, em parte, sua força, já não nos postamos diante de narrativas que falavam através da ficção de conteúdos sapienciais, éticos, imaginativos.
É no mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre para pensar, configurar alternativas, deixar agir a fantasia. Na literatura que, liberto do agir prático e da necessidade, o sujeito viaja por outro mundo possível. Sem preconceitos em sua construção, daí sua possibilidade intrínseca de inclusão, a literatura nos acolhe sem ignorar nossa incompletude.
É o que a literatura oferece e abre a todo aquele que deseja entregar-se à fantasia. Democratiza-se assim o poder de criar, imaginar, recriar, romper o limite do provável. Sua fundação reflexiva possibilita ao leitor dobrar-se sobre si mesmo e estabelecer uma prosa entre o real e o idealizado.
A leitura literária é um direito de todos e que ainda não está escrito. O sujeito anseia por conhecimentos e possui a necessidade de estender suas intuições criadoras aos espaços em que convive. Compreendendo a literatura como capaz de abrir um diálogo subjetivo entre o leitor e a obra, entre o vivido e o sonhado, entre o conhecido e o ainda por conhecer; considerando que este diálogo das diferenças – inerente à literatura – nos confirma como redes de relações; reconhecendo que a maleabilidade do pensamento concorre para a construção de novos desafios para a sociedade; afirmando que a literatura, pela sua configuração, acolhe a todos e concorre para o exercício de um pensamento crítico, ágil e inventivo; compreendendo que a metáfora literária abriga as experiências do leitor e não ignora suas singularidades, que as instituições em pauta confirmam como essencial para o País a concretização de tal projeto.
Outorgando a si mesmo o privilégio de idealizar outro cotidiano em liberdade, e movido pela intimidade maior de sua fantasia, um conhecimento mais amplo e diverso do mundo ganha corpo, e se instala no desejo dos homens e mulheres promovendo os indivíduos a sujeitos e responsáveis pela sua própria humanidade. De consumidores passa-se a investidores na artesania do mundo. Por ser assim, persegue-se uma sociedade em que a qualidade da existência humana é buscada como um bem inalienável.
Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância. Tais substâncias são também pertinentes à construção literária. Daí, a literatura ser próxima da criança. Possibilitar aos mais jovens acesso ao texto literário é garantir a presença de tais elementos – que inauguram a vida – como essenciais para o seu crescimento. Nesse sentido é indispensável a presença da literatura em todos os espaços por onde circula a infância. Todas as atividades que têm a literatura como objeto central serão promovidas para fazer do País uma sociedade leitora. O apoio de todos que assim compreendem a função literária, a proposição é indispensável. Se é um projeto literário é também uma ação política por sonhar um País mais digno.  

Bartolomeu Campos de Queirós
Junho de 2009




Leia mais: http://www.brasilliterario.org.br/noticias/mostra.php?id=92


BRASIL LITERÁRIO - http://www.brasilliterario.org.br

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Bartolomeu Campos de Queirós, em outra dimensão e um rico legado para todos


Escritor Bartolomeu Campos de Queirós morre em Belo Horizonte

Publicação: 16/01/2012 08:42 Atualização: 16/01/2012 09:34
 (Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 15/01/2009)
Morreu na madrugada desta segunda-feira, em Belo Horizonte, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós, de 66 anos. Ele estava internado no Hospital Felício Rocho, na Região Centro-Sul da cidade. Autor de poemas e histórias infantis e juvenis, educador, crítico de arte, museógrafo e ensaísta, seu primeiro livro, "O peixe e o pássaro", foi publicado em 1974. Em maio do ano passado, o escritor lançou Vermelho Amargo, que revisita a própria infância.

Em nota, a Academia Mineira de Letras lamentou a morte e informou que o escritor será velado no Auditório Vivaldi Moreira (Rua da Bahia 1466), das 11h às 16h de hoje. O sepultamento será às 17h, no Cemitério Parque da Colina.

Bartolomeu publicou mais de 40 livros, sendo alguns deles traduzidos para o inglês, espanhol e dinamarquês. Estudioso da filosofia e da estética, utilizou a arte como parte integrante do processo educativo. Cursou o Instituto de Pedagogia em Paris e participou de importantes projetos de leitura no Brasil, como o ProLer e o Biblioteca Nacional, dando conferências e seminários para professores de leitura e literatura. Foi presidente da Fundação Clóvis Salgado e membro do Conselho Estadual de Cultura.

Um dos mais premiados escritores mineiros dos últimos tempos, Bartolomeu foi agraciado com o Prêmio Cidade de Belo Horizonte; Prêmio Jabuti; Selo de Ouro, da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil; Diploma de Honra da IBBY, de Londres; Premio Rosa Blanca (Cuba); Quatrième Octagonal (França); Prêmio Nestlé de Literatura; Prêmio Academia Brasileira de Letras, entre muitos outros.

Ocupante da Cadeira 26, sendo seu sexto sucessor, Bartolomeu Campos Queirós Nasceu em 1944, em Papagaio, Região Central de Minas Gerais. O escritor, que sofria de insuficiência renal e fazia hemodiálise regularmente, estava internado no Hospital Felício Rocho, na região Centro-Sul da capital mineira.



domingo, 15 de janeiro de 2012


Seção : Arte e Livros - 03/03/2011 15:54

Biblioteca comunitária feita de caixas de cerveja incentiva leitura na Alemanha



Thaíne Belissa - Portal Uai 
Reprodução internet:
Biblioteca aberta foi construída por moradores do bairro com a ajuda de escritório de arquitetura


Um amontoado de caixas de cervejas incentivando a leitura. A ideia é no mínimo esquisita, mas foi adotada em Magdeburg, na Alemanha, e fez o maior sucesso. Indignada com o fechamento de uma biblioteca no bairro, a população da cidade reuniu caixas de cerveja e, com o auxílio do escritório de arquitetura Karo Architekten, montou um prédio moderno que funciona como uma biblioteca comunitária.


Veja mais fotos da biblioteca aberta


Os usuários chamam a ideia de "biblioteca de confiança", pois a população pode pegar qualquer livro em qualquer hora do dia: não são cobradas multas por atraso e não há limite de empréstimo, mas cada um é incentivado a substituir um empréstimo com uma doação. Não há mesas ou cadeiras, mas a ampla área verde permite uma leitura agradável ali mesmo no chão. Uma equipe de voluntários ajuda a organizar a biblioteca e o governo garante verbas para a manutenção.


Além das caixas de cervejas, o projeto reutiliza a fachada de um antigo armazém - o que deixa o prédio com uma aparência ainda mais interessante. Recentemente, a biblioteca ganhou o prêmio Brit Insurance Design Arquitetura. Além de empréstimo de livros, a biblioteca funciona como um espaço cultural, onde são realizados teatros, leituras públicas, shows e outros eventos.

Vai Um LIVRO Ai?


                Robson e sua Bicicloteca no centro de São Paulo
                                crédito da foto: Daniela Toviansky 

A “Bicicloteca” é uma biblioteca itinerante, desenvolvida pelo Instituto Mobilidade Verde em São Paulo, para pessoas sem acesso a biblioteca ou comunidades distantes do centro, que utilizam a bicicleta como veículo para o transporte de livros.
A Bicicloteca foi desenvolvida para atender moradores de rua através do Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Trata-se de um triciclo com capacidade para 150 kg de livros que facilita o trânsito na cidade e o acesso de pessoas a cultura, promovendo inclusão social através da leitura.
http://institutomobilidadeverde.wordpress.com/bicicloteca/

MISSÃO DA LITERATURA INFANTIL




Marina Piedade

″A missão da literatura infantil é expandir o universo dos pequenos″

                              Peter Hunt 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ALGUMA SOLUÇÃO?


Foto: Patrícia Simões Baeta Costa
Nossa querida OURO PRETO não pode com tantos ônibus e tantos pesos mais.
Poderá com um aeroporto?
A sede com todas as secretarias, bancos e principais serviços não favorece a aglomeração?
Asfalto em Lavras Novas vai realmente beneficiar? Não há outra possibilidade?
Ampliação da área urbana de distritos, como assim?
Quem são os verdadeiros responsáveis pela cidade?
Vamos  deixar que as coisas aconteçam?
Nesta hora difícil não estamos solidários, voluntários e preocupados?
Podemos entender mais e melhorar nossos problemas comuns?
Então, Alguma Possível Solução?

Enquanto isso...

"Senhora do Rosário, Santa Efigênia, Senhora do Pilar, leva a chuva embora e deixa o Sol voltar... o Reinado de Chico Rei pede licença pra passar, levando embora nossas dores e trazendo a esperança de volta pra Ouro Preto!!!"