sábado, 23 de março de 2013

Conversa com Tatu

    Ele chegou, silencioso, calmo e acenou num cumprimento. 
Deu uma volta, volta e meia e como quem ia só dizer bom dia, ajeitou a cadeira e sentou.
Mansinho, falou das incertezas, de projetos inacabados, outros desejados, mais ainda do encontro com os filhos, numa festa no dia seguinte. 
Comentei das fotos que tinha visto através da amiga Beth, a
proposta de levar para lugares distantes de grandes centros um
pouco de alegria.
As histórias de cada lugar vieram feito um riacho fresco, que
começa a jorrar perto de uma varanda numa tarde de muito calor.
Acreditem, neste dia Ouro Preto estava imensamente quente,
os causos amenizaram e ainda trouxeram risos e o interesse exigindo 
muita atenção para não perder o ponto nada delicado da verdade e 
ficção, que tão bem contados nos deixam enrolar fio a fio. Nomes,
coisas e lugares que eram fatos, aparecem nos causos e nos enredam 
com os pés descalços numa aguinha. 
Tatu Batista e Beth Salgado, quantas gostosuras e travessuras na arte
de contar histórias.