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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A geladeira parou... Algo a fazer? (VII)
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| Imagem meramente ilustrativa |
Era apenas um teste, parecia muito difícil ficar sem geladeira, mas de repente a coisa mudou, não estou conseguindo voltar ao que era antes. Parece tão mais fácil não utilizar a geladeira e aos poucos também começa a entrar na história a televisão. A geladeira parou, não foi pintada ainda, não ganhou a função de armário, simplesmente a "bela" está parada.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Permacultura Pedagógica: Educando os filhos para uma agricultura sustentáve...
Permacultura Pedagógica: Educando os filhos para uma agricultura sustentáve...: Antônio Roberto Mendes Pereira Os cientistas avisam que nosso modo de vida é insustentável. Estamos esgotando os recursos, poluindo, ...
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Carta de Amor
" Eu sabia que seria apenas depois de te teres ido embora que iria perceber a completa extensão da minha felicidade e, alas! o grau da minha perda também. Ainda não a consegui ultrapassar, e se não tivesse à minha frente aquela caixinha pequena com a tua doce fotografia, pensaria que tudo não teria passado de um sonho do qual não quereria acordar. Contudo os meus amigos dizem que é verdade, e eu próprio consigo-me lembrar de detalhes ainda mais charmosos, ainda mais misteriosamente encantadores do que qualquer fantasia sonhadora poderia criar. Tem que ser verdade. Martha é minha, a rapariga doce da qual todos falam com admiração, que apesar de toda a minha resistência cativou o meu coração logo no primeiro encontro, a rapariga que eu receava cortejar e que veio para mim com elevada confiança, que fortaleceu a minha confiança em mim próprio e me deu esperanças e energia para trabalhar, na altura que eu mais precisava.
Quando tu voltares, querida rapariga, já terei vencido a timidez e estranheza que até agora me inibiu perante a tua presença. Iremos sentar-nos de novo sozinhos naquele pequeno quarto agradável, vais-te sentar naquela poltrona castanha , eu estarei a teus pés no banquinho redondo, e falaremos do tempo em que não existirá diferença entre noite e dia, onde não existirão intrusos nem despedidas, nem preocupações que nos separem.
A tua amorosa fotografia. No início, quando eu tinha o original à minha frente não pensei nada sobre a mesma; mas agora, quanto mais olho para ela mais esta se assemelha ao objecto amado; espero que o rosto pálido se transforme na cor das nossas rosas, e que os braços delicados se desprendam da superfície e prendam a minha mão; mas a imagem preciosa não se move, parece apenas dizer: «Paciência! Paciência” Eu sou apenas um símbolo, uma sombra no papel; a tua amada irá voltar, e depois podes negligenciar-me de novo».
Eu gostaria imenso de colocar esta fotografia entre os deuses da minha casa que pairam acima da minha secretária, mas embora eu possa mostrar os rostos severos dos homens que reverencio, quero esconder a face delicada da minha amada só para mim. Vai continuar na tua pequena caixinha e eu não me atrevo a confessar a quantidade de vezes, nestas últimas vinte e quatro horas, que tranquei a minha porta para poder tirar a fotografia da caixa e refrescar a minha memória. "
Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, 19 de Junho 1882 (excerto)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
De onde vem a Westinghouse? ( VI )
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| Imagem meramente ilustrativa |
Assim é este começo, a tia cuidou dos irmãos e dai todos tinham o maior carinho com ela, buscavam realizar todos os seus desejos. Quando ela quis uma geladeira, o tio, seu irmão, morava fora do Brasil e logo enviou a "bela", que foi uma das que chegou aqui quando ainda não se fabricavam na boa terrinha. A bela serviu a casa da tia por muitos e muitos anos, mesmo depois que a tia se foi e a casa passou a ser uma casa de fim de semana em BH. Até que um dia a bela foi destinada a um dos sobrinhos, antes de se aposentar após ter servido também no barzinho da esquina. Estava assim deixada numa área de tanque, sem a sua ou qualquer outra função, fadada a estragar, até que foi trocada pela nova geladeira da casa para que pudesse retornar seu papel real. Exerceu sua função sem necessidade de qualquer reparo, mas sempre sendo acusada de grande consumidora de energia. Era desligada para desgelo mesmo que estivesse bem abastecida, pois assim pensavam que estaria amenizando a conta de luz no futuro. Então veio a decisão de desligar por maior tempo e tirar a prova final, para acabar com as dúvidas. Com o desligamento da bela não ocorreu nenhuma mudança na conta de luz do primeiro mês, dai esperou -se por melhor resultado no mês seguinte. Agora, após dois meses de experiência, sabe-se que a conta não foi alterada em seu valor, inocentando inteiramente a minha Westinghouse da cruel culpa que lhe recaía.
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