quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O teste... A geladeira ( V )


Imagem meramente ilustrativa



Contagem regressiva para o teste da geladeira.
Completar dois meses, não é fácil, no começo,
mas agora até que não está difícil.
Ficar controlando o que comprar, o que e como consumir sem
disperdício, fica parecendo um bicho de sete cabeças.
Não adianta querer levar um pote de sorvete pra casa em dia de calor,
mas resolve muito bem o picolé ou sorvete em dose individual.
Pensar o que comprar, equacionar os dias e as porções,
não ter nada acumulado ou em demasia é ótimo.
O lixo, nossa lixo era demais, todos os dias caixas de sucos, leite,
embalagens plásticas, tinha que colocar na rua,
fora o que lavava e colocava pra reciclar.
Agora até acredito que ainda pode ser menos, 
mas as caixas são levadas para coleta seletiva uma vez por semana.
Felismente na Estação Ferroviária de Ouro Preto tem esta coleta.
Vou diminuir o lixo produzido em casa, é uma questão de tirar
partido desta experiência, mesmo que volte a ligar a geladeira.
E por falar da bela , tem gente de olho nela,
ja fizeram proposta de compra, troca, é troca mesmo,
levando a bela e trazendo uma nova pra mim.
Alguém pode acreditar nisso?! 
Acho que é porque ainda não contei a história dela.
Ela saiu  do lugar costumeiro, foi colocada em outro ponto,
mas não recebeu o veredito, sem pintura, desligada, aguardando a hora...  


sábado, 24 de setembro de 2011

Vem, Seja Como For, Os Livros Estão Chegando...

Seja Como For

"Faça o que quiser,Viva o que vier, Seja onde estiver
Faça o que puder,Viva como der, Sinta o que vier
Seja o que quiser, Faça o que fizer, Pegue o que puder
Viva onde estiver, Seja como for, amor"
                         Arnaldo Antunes

sábado, 17 de setembro de 2011

Pó dos Livros: Mulheres

Pó dos Livros: Mulheres: Existem três formas de aprendermos: «Através dos livros, através da vida ou através das mulheres que vamos conhecendo, sejam elas avós, mã...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"...Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera."
                 Cecília Meireles

"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! 
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar...."
                                                                                  Florbela Espanca
       


"Aprendi com a primavera a deixar-me cortar
                e voltar sempre inteira."
                                       Cecília Meireles 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sem geladeira, ou que "falta que ela me faz"!( IV )

Um mês exato e não sei definir ainda o que está se passando.
A geladeira é drama, comédia, poesia, chego a plagiar Fernando
Sabino, pois difícil tem sido enfrentar o tempo. O interesse para
do teste de gastos com energia, pular para o controle geral com
o disperdício de alimentos, produção de lixo e melhora da alimentação
é  total. Só que um mês parece seis de tanta tortura.
Em um dia creio, que finalmente vai dar certo,
em outro que não posso continuar, mas ainda  resisto.
Na verdade eles tem sido muito diferentes.
Ha poucos dias, por exemplo, cansada, não passei no super mercado
antes e cheguei em casa com muita fome.
Até isso está mudando agora, estranhamente, dei pra sentir tal coisa,
tão distante do meu cotidiano.
Imagem meramente ilustrativa
Foi o que não esperava, deparei com panelas vazias e limpas, não ficou nada do almoço. Procurei dar um jeito, abri o milho em conserva, o leite, fiz um suco e comi  fatias de pão integral, aquele de um outro super mercado, indicado por uma amiga, que apesar da marca desconhecida é ótimo. Êita, estava bom viu! (como diria a Flávia).
Ontem à noite tinha festa no trabalho, mas não consegui ficar, nestas horas não consigo comer e depois não encontraria o mercadinho perto de casa aberto.Corri para fazer las compritas. Agora é encarrar o mês que começa e procurar chegar até seu final.